Rafael exclui Petrobras e vai entregar heliporto do Farol à empresa privada - Tribuna NF

Rafael exclui Petrobras e vai entregar heliporto do Farol à empresa privada

A Prefeitura de Campos retirou o Heliporto de Farol de São Thome do controle da Petrobras. A nova concessão foi homologada à empresa Infra Construtora e Serviços Ltda, a mesma que ganhou a operação do Aeroporto Bartholomeu Lyzandro. O valor do contrato chega a R$ 2,937 milhões.

A denúncia é do deputado Wladimir Garotinho (PSD-RJ), que já vinha alertando sobre as movimentações do Prefeito visando excluir a Petrobras para contemplar a empresa privada.

O parlamentar prevê um impacto negativo sobre a economia de Farol de São Thomé, com desemprego principalmente no mercado hoteleiro e no comércio, porque as operações da Petrobras deverão ser transferidas para o Porto do Açu, em São João da Barra.

“Quem vai sofrer com isso é na população da Baixada Campista e as pessoas que dependem desse heliporto para sobreviver. Infelizmente tudo aquilo que havíamos dito, e que o prefeito falou que não era verdade, se confirmou. Ele é um mentiroso”, disse Wladimir.

De acordo com a publicação do Diário Oficial do Município., a Infra Construtora ganhou o processo licitatório para cessão de serviços públicos, que inclui a administração das atividades aeroportuárias, operação, manutenção, segurança da aviação civil, segurança operacional e exploração comercial do Heliporto do Farol. O valor contrato é valor de R$ 2.937.439,00.

No mês de julho deste ano, o prefeito Rafael Diniz chegou a assinar um termo de compromisso para que a Petrobrás permanecesse operando o heliporto até 2022, mas a com a entrada da empresa privada, isso não vai mais acontecer.

ESVAZIAMENTO

A área do heliporto foi cedida à estatal em 1994, por um período de 20 anos, prazo que se encerrou em 2014. De forma direta e indireta, o Heliporto do Farol de São Thomé gera cerca de 600 empregos na praia campista, movimentando hotéis, pousadas, restaurantes e outros estabelecimentos comerciais.
Segundo comerciantes, o empreendimento gera recursos não só no litoral, mas também na cidade de Campos. Em dezembro do ano passado, a Petrobras suspendeu os embarques do setor offshore que eram feitos no Aeroporto Bartholomeu Lyzandro.

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