Operação prende suspeitos por decapitações em Guarus - Tribuna NF

Operação prende suspeitos por decapitações em Guarus

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As polícias Civil e Militar buscam cumprir oito mandados de prisão durante a “Operação Isis II” realizada na manhã desta sexta-feira (21) em Guarus, em Campos dos Goytacazes, no Norte Fluminense.

Os alvos dos mandados são homens suspeitos de envolvimento na morte e decapitação de uma mulher, na localidade de Travessão, e de um adolescente de 17 anos.

De acordo com a polícia, não há ligação entre os dois assassinatos, mas as investigações apontam que eles foram praticados pelo mesmo grupo de criminosos.

Até as 10h, a polícia já havia prendido seis pessoas. Cinco em cumprimento aos mandados e um homem que foi preso em flagrante por porte de armas.

A operação conta com 30 policiais civis e 40 policiais militares.

Foram apreendidos um carro, uma moto e uma pistola 380.

As buscas são realizadas nas comunidades da Chatuba, Sapo I e Sapo III, todas na localidade de Guarus.

Relembre o caso
O corpo de uma mulher foi encontrado decapitado às margens da BR-101, na altura de Travessão, na manhã do dia 7 de agosto. A polícia passou a investigar o crime na 146ª DP.

A Polícia Rodoviária Federal acreditava que a mulher tinha sido morta em outro lugar e o corpo e a cabeça deixados no local, devido a ausência de sangue no solo.

Na semana seguinte, no dia 11 de agosto, moradores encontraram uma cabeça que tinha sido jogada por um homem de moto. A cabeça estava enrolada em um saco de cimento.

A polícia foi acionada e iniciou as buscas. A vítima foi identificada como um adolescente de 17 anos, Guilherme Gomes Bravo.

De acordo com uma tia de Guilherme, o jovem tinha saído de casa para visitá-la, como sempre fazia aos finais de semana, mas acabou nunca chegando.

O corpo de Guilherme foi encontrado no dia 15 de agosto em uma estrada na localidade de Brejo Grande.

Familiares alegam que a vítima não tinha nenhum envolvimento com crime, e acreditam que ele tenha sido morto por engano. De acordo com a polícia, Guilherme não tinha ficha criminal.

Além do sofrimento pela perda do adolescente, a família ainda enfrentou a espera para conseguir enterrar o jovem, já que sem encontrar o corpo não poderia ter o sepultamento.

A família recebeu dois atestados de óbito. Um para a cabeça e outro para o corpo.

O enterro do jovem foi realizado na terça-feira (18).

Alerj

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