Lula encontrará Paes, aliados da esquerda e artistas em visita ao Rio - Tribuna NF

Lula encontrará Paes, aliados da esquerda e artistas em visita ao Rio

Sendo o Rio um dos Estados centrais para a campanha à Presidência, no ano que vem, o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) programou uma visita de três dias, a partir de quinta-feira, ao reduto eleitoral do presidente Jair Bolsonaro (sem partido). Na agenda, está previsto um almoço com o prefeito da capital, Eduardo Paes (PSD), a quem Lula pretende atrair para uma aliança entre partidos de esquerda e centro-direita em torno de seu palanque.

De acordo com Washington Quaquá, líder do PT fluminense, o almoço deve ocorrer na quinta ou na sexta-feira, no Palácio da Cidade, em Botafogo, zona sul carioca, local reservado para despachos e cerimônias formais promovidas pelo prefeito. A assessoria de Paes ainda não confirmou o encontro, mas adiantou que, se ocorrer, será fechado à imprensa.

Na quinta-feira, o ex-presidente terá um encontro, no fim da tarde, com dirigentes e parlamentares do PT estadual, além de políticos de partidos de esquerda, como os deputados federais Marcelo Freixo (Psol), pré-candidato a governador do Rio; Alessandro Molon, presidente do PSB fluminense; e Jandira Feghali (PCdoB).

Freixo está de mudança para o PSB e é o candidato de Lula no Rio para 2022. Paes trava conversas com o parlamentar para a formação de uma frente ampla no Estado, mas seu nome para a disputa é o do presidente da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB), Felipe Santa Cruz, que está sem partido mas deve se filiar ao PSD do prefeito, quando terminar seu mandato no comando da entidade, em fevereiro.

Lula visitará ainda um estaleiro na capital, provavelmente na sexta-feira, e será recebido, no sábado, por um grupo de artistas e intelectuais, organizado pelo ator Antônio Pitanga. Na semana passada, uma nota sobre a visita do ex-presidente ao Rio informou que Lula se encontraria com um líder evangélico, num movimento de reaproximação com o segmento religioso, um dos pilares da base social de apoio do adversário Jair Bolsonaro. “A agenda evangélica será em outro momento”, diz Quaquá.

Fonte: Valor

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