Exclusivo: Preso na operação "Mercadores do Caos" foi escolhido para comissão especial e assinou nota técnica dos hospitais de campanha - Tribuna NF

Exclusivo: Preso na operação “Mercadores do Caos” foi escolhido para comissão especial e assinou nota técnica dos hospitais de campanha

O superintendente de logística da secretaria estadual de Saúde preso na operação “Mercadores do Caos”, Gustavo Borges da Silva, que chegou a substituir o ex-subsecretário Gabriell Neves, participou da Comissão Especial de Análise do Contrato de Gestão nº 027/2020, da contratação do Instituto de Atenção Básica e Avançada e Saúde – IABAS para montagem e gestão dos Hospitais de Campanha do Estado, cujo valor chegou a R$ 835,7 milhões, via contratação emergencial. Após revelações no blog do Ruben Berta e abertura de investigação por parte do Ministério Público, o valor teria reduzido para R$ 770 milhões.

A comissão de Gustavo Borges tem por “objeto a gestão, operacionalização e execução dos serviços regulados de saúde destinados ao combate ao novo coronavírus (COVID-19).”

O grupo também tem a “incumbência de avaliar, verificar a coerência e veracidade das informações prestadas pela organização social, emitindo posição fundamentado e conclusivo quanto a adequalidade da proposta técnica ao Termo de Referência”.

Enquanto ocorria a operação Mercadores do Caos para investigar a suposta fraude e superfaturamento no contrato para aquisição de respiradores, ocorria uma movimentação no sistema da Secretaria de Fazenda no SEI-080001/007073/2020. Aparentemente, os atos assinados por  Gustavo Borges da Silva continuam valendo.

No último dia 30, Gustavo Borges da Silva assinou, junto aos demais integrantes da comissão, uma Nota Técnica referente ao contrato com a IABAS (Confira abaixo). O documento também foi incluído no sistema no dia de ontem.

Enquanto à polícia tentava localizar Gustavo Borges e Gabriell Neves, o procedimento administrativo era movimentado no sistema, iniciado às 08h52.

A confusão devido as supostas fraudes e superfaturamentos vem deixando à população sem leitos e respiradores.

 

Alerj

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