Wladimir e prefeitos da região pedem na Alerj autorização para restringir deslocamento de pessoas do Grande Rio para cidades do interior no “superferiado” - Blog do Ralfe Reis

Wladimir e prefeitos da região pedem na Alerj autorização para restringir deslocamento de pessoas do Grande Rio para cidades do interior no “superferiado”

Mediante ao feriado prolongado do dia 26 de março até o dia 1º de abril, criado por decreto do Governo Estadual com o objetivo de diminuir a circulação de pessoas e evitar aglomerações de pessoas nas ruas em meio ao avanço da pandemia da Covid-19, o Prefeito Wladimir Garotinho e prefeitos da região Norte Fluminense estiveram nesta terça-feira (23), na Alerj (Assembléia Legislativa do Estado do Rio de Janeiro), e pediram ao presidente da Casa, André Ceciliano, autorização para que os municípios possam emitir decreto com restrições de deslocamento de pessoas do Grande Rio para cidades do interior.

A pauta dos prefeitos da região foi a propósito da sessão que será realizada nesta terça-feira (23) em discussão única para votação do projeto de lei 3906/21, de autoria do Governo do Estado, que antecipa os feriados do mês de abril para as seguintes datas: dias 26 e 31 de março e 1º de abril. Os prefeitos afirmam entender a proposta de um “superferiado” para conter aglomerações e evitar a difusão do coronavírus, que tem causado ocupação de 100% dos leitos de UTI dedicados aos pacientes acometidos pela Covid-19.

“Nós compreendemos o objetivo do decreto do Governo do Estado que cria o ‘superferiado’ para conter as aglomerações, mas se não for adotada alguma medida estratégica para evitar os deslocamentos em massa das cidades da região do Grande Rio para as cidades do interior, principalmente para as praias, estará provocando efeito contrário que é o de evitar aglomerações, porque é nos ambientes com muitas pessoas que o vírus se espalha, contaminando muita gente. Precisamos da compreensão das pessoas e do apoio e da ajuda do Governo do Estado para ter esse suporte necessário para conter os deslocamentos em massa entre as cidades neste feriado prolongado. Do contrário, não adianta alugar mais leitos de UTI, contratar mais médicos e sair em busca de medicamentos de UTI porque cada vez mais teremos muita gente em estado grave precisando de UTI”, considera Wladimir.

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