08/10/2024
Política

GAECO/MPRJ cumpre mandados de busca e apreensão contra o vereador Bruno Pezão por homicídio de cabo eleitoral em Campos

Foto: reprodução redes sociais

O Grupo de Atuação Especializada de Combate ao Crime Organizado do Ministério Público do Estado do Rio de Janeiro (GAECO/MPRJ), com o apoio da Coordenadoria de Segurança e Inteligência (CSI/MPRJ) e a Polícia Civil, pela 134ª Delegacia de Polícia (Campos dos Goytacazes), cumprem, na manhã desta quarta-feira (18/09), nove mandados de busca e apreensão em endereços ligados a seis pessoas investigadas em inquérito que apura o assassinato do cabo eleitoral Aparecido Oliveira de Morais, em julho deste ano, em Campos dos Goytacazes, no Norte Fluminense. Entre os alvos da operação Pleito Mortal estão um candidato a vereador e o líder da organização criminosa local.

O alvo principal da operação é o vereador Bruno Pezão.

A ação conjunta do GAECO/MPRJ com a PCERJ conta com o apoio da Superintendência de Inteligência do Sistema Penitenciário (SISPEN/SEAP-RJ). Os mandados foram expedidos pela 1ª Vara Criminal de Campos dos Goytacazes e estão sendo cumpridos na Câmara de Vereadores, no comitê de campanha do candidato a vereador, em Campos, na Penitenciária Jonas Lopes de Carvalho (Bangu 4), além de endereços nos bairros campistas de Parque Tamandaré, São Sebastião, Centro, Novo Jóquei e Vivendas do Coqueiro.

Investigações do GAECO/MPRJ e da Polícia Civil indicam que o crime teria motivação política. A vítima trabalhava como cabo eleitoral de um candidato que não tem o apoio da facção criminosa em atuação na localidade. A relação entre os investigados é apontada pelo GAECO/MPRJ em um episódio em que o candidato a vereador realiza um comício eleitoral, com a participação do líder do tráfico de drogas local através de videochamada originada do interior de uma prisão, com projeção de sua imagem em um telão para toda a comunidade.

De acordo com o GAECO/MPRJ, Aparecido Oliveira de Morais foi morto em 19 de julho de 2024, dentro de um carro, com dez disparos de arma de fogo.

Por MPRJ

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