Castro reage à ação movida por Freixo para a cassação de seu mandato e do vice: “Não adianta ir para o tapetão” - Tribuna NF

Castro reage à ação movida por Freixo para a cassação de seu mandato e do vice: “Não adianta ir para o tapetão”

O governador Cláudio Castro reafirmou que o resultado das urnas é soberano e chamou de “tapetão” o processo que corre no Tribunal Regional Eleitoral (TRE) pedindo sua cassação e do seu vice, Tiago Pampolha. A ação foi promovida pelo então adversário dele, Marcelo Freixo, e se refere a acusação de práticas ilícitas eleitorais envolvendo o financiamento de projetos e programas da Fundação Ceperj (Fundação Centro Estadual de Estatísticas, Pesquisas e Formação de Servidores Públicos do Rio de Janeiro) e da Universidade do Estado do Rio de Janeiro (Uerj) em 2022.

—O resultado da urna tem que ser respeitado. o Sr. Marcelo Freixo tem que ver o seguinte; a população não quis (a eleição dele). Não adianta ir para o tapetão. E a procuradora tem que entender que ela também não pode ser partidária — disse o governador, em entrevista à CBN.

Castro chamou ainda a iniciativa do ex-adversário de “choro de perdedor”. As declarações do governador, que também falou pela primeira vez em mais de dez dias sobre as prisões dos supostos mandantes da morte de Marielle Franco, foram feitas durante uma agenda com o ministro da educação, Camilo Santana, no Espaço Hall, na Barra da Tijuca, para formalização do programa Pé de Meia, do MEC.

— Acho que a gente tem uma questão que tem que ser respeitada na democracia, as urnas. E eu confio demais na justiça e tenho certeza de que isso é choro de perdedor e que a vontade de quase 60% da população continuará em vigor. Isso é democracia. É aceitar o resultado das urnas — pontuou.

O Ministério Público Eleitoral emitiu, na quarta-feira, parecer favorável a inelegibilidade e a cassação da chapa eleita do governador Cláudio Castro (PL). Além da cassação, a Procuradoria Eleitoral se manifestou a favor da inelegibilidade de Castro, Pampolha e do ex-presidente da Fundação Ceperj , Gabriel Rodrigues Lopes, até 2030.

Sobre o caso Marielle: ‘Precisa ser elucidado’

Ao se pronunciar, pela primeira vez, a prisão dos supostos mandantes da morte da vereadora Marielle Franco, o governador elogiou a atuação da Polícia Federal. Castro lembrou que foi colega da parlamentar na Câmara Municipal, em 2018, quando cumpria mandato de vereador pelo PSC, partido da base do então prefeito Marcelo Crivella, apoiado pelo então vereador Chiquinho Brazão pelo PMDB, preso pela polícia federal com o irmão Domingos Brazão e o delegado Rivaldo Barbosa.

— Sobra a questão da Marielle, lembrando que ela foi minha colega na Câmara Municipal, o que a gente tem ali é uma prisão preventiva. Acredito que se a Justiça deu, ela achou elementos para isso e sinceramente não tenho muito o que comentar. Parabenizo a Polícia Federal pelo trabalho. É um crime que precisa ser elucidado, mas assim como a própria PGR mandou de volta para que tenha mais dados, todo mundo da sociedade inteira espera entender exatamente o que aconteceu — afirmou.

Fonte: Agenda do Poder

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