21/05/2024
Polícia

MPRJ revela possível motivação que levou a execução de advogado no Centro do Rio

Rodrigo Marinho Crespo foi executado no Centro do Rio — Foto: Reprodução

O Ministério Público do Rio de Janeiro suspeita que a execução do advogado Rodrigo Marinho Crespo possa ser um recado da máfia que explora a contravenção no Rio de Janeiro contra a exploração legal das apostas esportivas online – as populares bets.

Segundo a denúncia contra os envolvidos no caso, Rodrigo se preparava para explorar legalmente jogos online quando foi morto. A execução, à luz do dia, na saída da OAB, é vista pelo Ministério Público como uma possível eliminação de potenciais concorrentes.

“O crime, não por acaso, foi cometido em plena luz do dia, próximo à OAB, em que pese a vítima ter sido monitorada dias seguidos, e podia ter sido executada na calada da noite, em local mais ermo. Há fortes indícios de que a malta, com a execução, tenha pretendido dar ‘um recado’”, diz o MP no documento, ao qual o blog teve acesso.

A Polícia Civil do Rio de Janeiro indiciou pelo crime Leandro Machado, Eduardo Sobreira Moraes e Cezar Daniel Mondêgo de Souza, que estão presos.

A Justiça aceitou a denúncia do MP e tornou o trio réu pelo crime. Na decisão, também ficou determinada o afastamento de Leandro da PM e a perda de seu porte de arma.

Entenda a participação de cada um

Leandro Machado da Silva: policial militar que, segundo as investigações, providenciou os carros usados no dia do ataque;
Cezar Daniel Mondego de Souza: apontado como responsável por monitorar a vítima.
Eduardo Sobreira Moraes: É apontado pela polícia como o responsável por seguir os passos de Rodrigo, dirigindo o carro para Cezar enquanto acompanhavam a movimentação da vítima antes do assassinato.

A motivação do homicídio ainda é considerada incerta, mas a Delegacia de Homicídios investiga se ligações da vítima com o setor de apostas online podem ter relação com o crime.

No dia 9 de abril, policiais cumpriram mandados de busca e apreensão contra Adilson Oliveira Coutinho Filho, conhecido como Adilsinho, atual patrono do Salgueiro; e outras oito pessoas investigadas no inquérito da morte de Rodrigo Marinho Crespo.

*Com informações do G1

Alerj

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