Bretas divide entre o RJ e a União os R$ 4,6 milhões arrecadados no leilão de diamantes e barras de ouro apreendidos com Sérgio Cabral - Tribuna NF

Bretas divide entre o RJ e a União os R$ 4,6 milhões arrecadados no leilão de diamantes e barras de ouro apreendidos com Sérgio Cabral

O juiz federal Marcelo Bretas decidiu repartir meio a meio, entre o governo do RJ e a União, os R$ 4,6 milhões arrecadados com o leilão de ouro e diamantes do ex-governador Sérgio Cabral que estavam guardados num cofre na Suíça.

As pedras de diamantes e barras de ouros que pertenciam ao ex-governador Sérgio Cabral foram vendidas por R$ 4.599.317,60 no leilão conduzido pela empresa De Paula Leilões, nesta quarta-feira (29).

No total, foram leiloados 15 diamantes lapidados e cinco barras de ouro 24 quilates, avaliados em R$ 3 milhões.

  • 5 barras de ouro (avaliação: R$ 1.035.000,00)
  • Lance mínimo: R$ 828.000,00
  • Arrematado: R$ 1.401.000,00
  • Valor dos diamantes: R$ 3.198.317,60 – todos os 15 lotes arrematados

Uma pedra de diamante com 4.06 quilates, do último lote, foi arrematada por R$ 335 mil. Segundo funcionária da empresa De Paula Leilões, o pregão contendo as joias que foram de Cabral foi “bastante disputado”. E, segundo ela, por volta das 14h, eles já tinham arrecado cerca de R$ 2,8 milhões e vendido todas as barras de ouro.

Os lances iniciais variavam de R$ 52,6 mil a R$ 246,5 mil — respectivamente, uma pedra de diamante com 2,05 quilates e outra com 4,06 quilates.

O pregão foi autorizado pela Secretaria Nacional de Políticas sobre Drogas do Ministério da Justiça e Segurança Pública (Senad/MJSP).

Para onde vai o dinheiro
O dinheiro arrecadado vai para o Ministério da Justiça e o Fundo Antidrogas, sendo que 40% do valor arrecadado com os lotes será destinado para estruturar e equipar as forças policiais responsáveis pela apreensão das joias.

O restante vai para o Fundo Nacional Antidrogas (Funad), que dispõe hoje de R$ 92 milhões para financiar, entre outros, projetos e ações de prevenção e de combate ao tráfico de ilícitos.

“Ressaltamos que, desde o início do atual Governo, em janeiro de 2019, a Senad/MJSP teve ampliada sua competência para realizar a gestão de bens, não só relativo à apreensão do tráfico de drogas, como também relativo a práticas de outros crimes em que há a perda do bem para a União. Dessa forma, os recursos arrecadados no leilão das joias apreendidas na operação Lava Jato serão destinados para um Fundo específico. Neste caso, para o Fundo Penitenciário Nacional – Funpen.

Quando há ativos oriundos da apreensão de crime de tráfico de drogas, os recursos são destinados para o Fundo Nacional Antidrogas (Funad) sendo que, dessa totalidade, até 40% é investido para equipar e estruturar a polícia responsável pela apreensão”, dizia nota do Ministério da Justiça.

Outros bens de Cabral e Adriana Ancelmo leiloados:

  • Mansão em Mangaratiba (leiloada por R$ 6,4 milhões)
  • Dois apartamentos em Ipanema (arrematados juntos, em lote único, por R$ 5.040.000,00)
  • Relógio suíço

Fonte: G1

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