Hospital de Campanha de Campos é esquema da quadrilha presa pela Lava Jato, revela investigação
Na nova operação da Lava Jato no RJ, onde Polícia Federal prendeu, na manhã desta quinta-feira (14), o ex-deputado estadual Paulo Melo, o empresário Mário Peixoto e outras três pessoas, só confirma o que o blog antecipou: o Hospital de Campanha está contaminado pela corrupção.
Peixoto e Melo, que já foram sócios, acabaram presos nesta Operação Favorito porque surgiram indícios de que o grupo do empresário estava interessado em negócios em hospitais de campanha.
Mario Peixoto também é amigão do poderoso Lucas Tristão, atual secretário de Desenvolvimento Econômico e Geração de Emprego e Renda do Estado. Tristão foi advogado da Atrio, à época empresa da família Peixoto.
De acordo com as investigações da Lava Jato, o alvo seriam as unidades montadas pelo estado — com dinheiro público — no Maracanã, São Gonçalo, Duque de Caxias, Nova Iguaçu, Campos dos Goytacazes e Casimiro de Abreu.
“Surgiram provas de que a organização criminosa persiste nas práticas delituosas, inclusive se valendo da situação de calamidade ocasionada pela pandemia do coronavírus, que autoriza contratações emergenciais e sem licitação, para obter contratos milionários de forma ilícita com o poder público”.
Conforme o blog publicou ontem, o Hospital de Campanha de Campos está infectado pela corrupção, que vem atrasando sua entrega para funcionamento.
A propósito, alertei desde a semana passada que após a operação Mercadores do Caos novas operações atingiriam o esquema dos hospitais. Confira os links:
Exclusivo: Caio Vianna e Wladimir Garotinho são citados em interceptações telefônicas da operação ‘Favorito’, da Lava Jato RJ
*Infectado pela corrupção, Hospital de Campanha de Campos segue com promessa de inauguração