Redistribuição de royalties: falta comunicação ou empenho do governo Rafael Diniz?

O assunto e preocupação do momento para os estados e municípios produtores de petróleo é o julgamento da Ação Direta de Inconstitucionalidade (ADI) sobre a redistribuição dos royalties do petróleo marcado para o dia 20 de novembro. Uma liminar concedida em 2013 pela ministra Cármen Lúcia suspendeu os efeitos da lei 12.734/2012, que redistribuiria os royalties para todos estados e municípios do Brasil.

É preciso relembrar que antes da ministra conceder a liminar foi feita uma forte campanha contra a redistribuição, que foi chamada de “O Petróleo é Nosso”, iniciada em Campos pela liderança do ex-governador Anthony Garotinho e a ex-prefeita Rosinha Garotinho e que se espalhou pelos municípios e fez o então governador Sérgio Cabral realizar um grande ato no Rio de Janeiro.

Agora, um momento crucial, não estamos vendo aquele movimento que levou milhares de pessoas às ruas.

O que deixa transparecer é que falta empenho do prefeito Rafael Diniz, também presidente da Ompetro, ou falta de comunicação do governo.

Aliás, falta de comunicação do governo em todas as áreas é notória. O atual secretário da pasta é até bom de campanha eleitoral. Sua empresa cuidou da publicidade das campanhas de Rosinha e de Rafael, onde todos foram vitoriosos. Mas está mais do que claro que é muito ruim de publicidade governamental.

Uma campanha mais empenhada sobre essa questão seria uma ótima oportunidade para Rafael criar uma pauta positiva demonstrando sua luta para evitar um colapso financeiro, que já tanto se alardeia com a queda de receitas, e sair do massacre que o governo sofre da opinião pública.

Se o Rio ganhar a ação não vai faltar “pai da criança”. Mas se perder, a conta negativa vai para o prefeito.