'Existe pouca possibilidade do surgimento de uma nova variante', diz secretário de Saúde do Estado - Tribuna NF

‘Existe pouca possibilidade do surgimento de uma nova variante’, diz secretário de Saúde do Estado

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O governo do estado publicou um decreto permitindo que cada município decida sobre o fim da obrigatoriedade do uso de máscara em todos os ambientes, inclusive em locais fechados. Segundo o secretário de saúde do RJ, Alexandre Chieppe, o não surgimento de uma nova variante do coronavírus foi um dos fatores para esta decisão.

“O fato de não ter nenhuma nova variante aparecendo no estado é mais um elemento para ajudar na tomada de decisão sobre o fim do uso da máscara em ambiente fechado. Existe pouca possibilidade de o RJ ter uma nova onda de transmissão, em curto ou médio prazo, já que não há uma nova variante circulando no mundo”, disse Chieppe.

Ele lembra que quando do surgimento da variante ômicron, na África, o estado rapidamente percebeu a situação da transmissão do vírus e não permitiu a flexibilização das medidas sanitárias no fim de 2021.

“Quando a ômicron apareceu na África, no réveillon, a gente percebeu e tomou a decisão de que não era o momento para nenhuma medida de flexibilização, de permitir as festas. A gente tinha uma variante de comportamento incerto, que causou uma onda de transmissão importante recentemente. Obviamente, se aparecesse uma nova variante, a gente teria de ser um pouco mais cauteloso nessa tomada de decisão”, disse Chieppe.

Agora, segundo ele , o cenário epidemiológico não só no Rio, mas em todo o país é outro. E, segundo ele, há uma necessidade da volta gradual à normalidade.

“Hoje o cenário epidemiológico aponta para isso, não só no Rio, mas no Brasil. E também o avanço da vacinação. Hoje temos uma cobertura bastante satisfatória de segunda dose e dose de reforço, isso aliado aos números e ao fato de que a gente não tem uma nova variante de preocupação que apareceu no mundo nas últimas semanas, fez com que hoje a gente esteja num cenário de mais baixa transmissão da série histórica”, disse o secretário, lembrando que a variante que ainda circula no estado é a ômicron.

Segundo Chieppe, isso permite que cada município, de acordo com sua realidade local e com o que se espera em termos de cobertura vacinal, possa tomar sua decisão em relação à flexibilização do uso da máscara em ambiente fechado.

“O corpo técnico da SES está à disposição para apoiar os municípios nessa tomada de decisão. Municípios pequenos têm mais dificuldade para fazer essa avaliação, então ela pode ser feita em conjunto com o nosso corpo técnico”, disse Chieppe.

A dose de reforço e a vacinação infantil são as atuais preocupações do estado. O secretário disse que é importante que as cidades façam a busca ativa por essas pessoas. É importante não descuidar da imunização.

“A vacinação é a melhor forma de proteção. É importante também que a comunidade internacional avance com a vacinação em outros países, para permitir uma maior segurança global, inclusive impedindo o aparecimento de novas variantes no futuro”, destacou o secretário.

G1*

Alerj

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