Lava Jato prende banqueiro usado por Cabral para comprar R$ 90 milhões em joias
Em nova etapa da Operação Lava Jato no Rio, agentes da Polícia Federal prenderam na manhã desta sexta-feira (3) o banqueiro Eduardo Plass, dono do TAG Bank e sócio da corretora Opus Participações. O banco é relacionado ao esquema de corrupção que uniu o ex-governador do Rio Sérgio Cabral e o empresário Eike Batista. Plass mora em Londres, mas estava de passagem pelo Rio, o que alertou as autoridades. Há outros dois mandados de prisão nesta fase.
Os procuradores descobriram que offshores de Plass (empresas em paraísos fiscais) foram usadas para adquirir joias pelo ex-governador, no valor de 24 milhões de dólares (R$ 90 milhões). O Ministério Público já disse que a compra de joias fazia parte do esquema de lavagem de dinheiro da corrupção.
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Reportagem da revista “Época” de março de 2017 narra que Plass foi sócio do banco Pactual, onde se destacou pela competitividade e agressividade. Deixou a instituição em 2004 para abrir sua própria gestora de recursos, a Opus, e abriu no Panamá – um paraíso fiscal – o TAG Bank. No pedido de prisão de Eike Batista, os procuradores chamaram a instituição de “banco obscuro”.