20/01/2025
Política

Wladimir Garotinho fala sobre postura de Marquinho em relação a LOA: ‘como uma criança mimada, que perdeu na bola, a coloca embaixo do braço e diz que o jogo acabou’

Por Wladimir Garotinho

Em Campos dos Goytacazes, no resto do Estado e do Brasil, algumas pessoas ainda não entenderam os limites, às vezes tênues, entre a disputa política saudável e a polarização desmedida e irracional, nem entenderam que os poderes constitucionais, o Executivo, o Judiciário, e o Legislativo, nem sempre concordarão entre si, mas que essas diferenças sempre deverão ter como objeto maior o interesse público.

Desde a nossa eleição ficou clara a nossa intenção de abandonar o palanque, de unir forças e esforços para que, mesmo dentro do âmbito das diferentes visões de mundo e da política, nós pudéssemos resgatar a cidade do limbo na qual se encontrava, quando o eleitor enviou a administração anterior ao lixo da história, com uma votação tão pequena que nenhum outro prefeito candidato à reeleição experimentou antes.

Aquele modelo foi superado, e o povo disse isso nas urnas.

Tem gente que não quer ouvir.

Quando perdemos a presidência da Câmara, lutamos o bom combate, fomos à Justiça, e nos rendemos, enfim, ao resultado, e entendemos que levar aquele problema adiante traria prejuízos irreversíveis à população, já que os problemas e a reconstrução da cidade não podem esperar nossas diferenças serem resolvidas. Construí um acordo de pacificação, com dissidências internas, mas que foi fundamental para estancar a sangria e para que a cidade pudesse prosseguir. O acordo se exauriu e todos sabem quem deu causa, aliás, quem construiu a causa.

Agora, quando conquistamos maioria na Câmara, a oposição, como uma criança mimada, que perdeu na bola, a coloca embaixo do braço e diz que o jogo acabou…

A audiência pública convocada para hoje não é para confrontar o presidente e seu grupo político, mas para não deixarmos que essa postura, ou melhor, impostura, prejudique a população e suas demandas, que são pagas com o orçamento público.

Mesmo no meio das maiores crises, a Prefeitura e o Prefeito jamais fecharam as portas para resolvermos os problemas da cidade, e dos cidadãos e cidadãs.

Agora, a Câmara fecha as portas, e quer jogar as chaves fora.

Nossos esforços para uma solução pacificada e consensual se esgotaram, pois fogem ao debate republicano.

A paz sem voz não é paz, é medo…e nós não tememos ninguém, senão a Deus.

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *