Vítima de feminicídio era obrigada a ver vídeos de companheiro com HIV fazendo sexo com outras e a comer fezes, diz polícia - Tribuna NF

Vítima de feminicídio era obrigada a ver vídeos de companheiro com HIV fazendo sexo com outras e a comer fezes, diz polícia

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A Polícia Civil divulgou que, de acordo com depoimentos que estão sendo colhidos, Franciane Moizes Pedro, vítima de feminicídio em Miracema (RJ), era obrigada a assistir vídeos do companheiro Gutemberg Xavier Alves, que está foragido e é soropositivo, fazendo sexo com outras mulheres e chegou a ter que comer fezes sendo ameaçada por ele.

Franciane foi morta e o corpo encontrado em uma área de mata na cidade de Palma (MG), que faz limite com Miracema, no mês passado. Segundo a polícia, o corpo da vítima foi esquartejado e incendiado e não é possível saber como ela morreu.

De acordo com a polícia, o companheiro é suspeito de ter cometido o crime e já foi expedido mandado de prisão preventiva contra ele.

Ossada foi encontrada enterrada em uma área de difícil acesso entre Miracema e a cidade de Palma (MG) — Foto: Divulgação/Polícia Civil

O delegado responsável pelo caso, Gésner Bruno, contou que 20 pessoas já foram ouvidas no inquérito que apura a motivação da morte de Franciane.

Segundo Gésner, a vítima relatou para parentes e amigos que o companheiro chegou a obrigá-la também a fazer uma tatuagem com a frase: “Gutemberg, eu te amo!”.

Além disso, uma das testemunhas disse que Franciane contou que, em agosto, ele tentou enforcá-la com uma corda e ela teria dito que “achou que fosse morrer”.

Ocultação do corpo

Em outubro, a polícia fez escavações no quintal da casa onde a vítima morava com Gutemberg. No local, os policiais encontraram um pano com marcas de sangue e mau cheiro. De acordo com a polícia, o suspeito ficou desconfiado depois de prestar depoimento na delegacia e retirou o corpo do local.

Imagens de câmeras de segurança mostraram que o suspeito e um homem, com transtorno mental, saíram da casa com sacolas onde estavam partes do corpo da vítima.

A polícia disse que o suspeito enganou o homem afirmando que eram restos mortais de um cachorro.

Fonte: G1

Alerj

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