SJB: pescador morre preso à rede de pesca e irmão sofre infarto em alto-mar - Tribuna NF

SJB: pescador morre preso à rede de pesca e irmão sofre infarto em alto-mar

Atafona amanheceu nesta segunda-feira (12) com a notícia de uma tragédia em alto mar. O pescador Tobias Magalhães, conhecido como Bibinho, de 33 anos, morreu em alto mar, após ser arrastado para o mar ao soltar a rede de pesca. Os companheiros da traineira “Profeta I”, tentaram puxar a rede de volta para o barco, mas ele já estava morto. Um dos companheiros de pesca era Miguel Joaquim da Silva, de 51 anos, conhecido como Miguelzinho, irmão de Bibinho. Miguel, que já tinha problemas de saúde, infartou ao ver o irmão caçula e companheiro de pesca morto e também morreu, informa o blog de Arnaldo Neto, do Folha 1.

O caso ocorreu em alto mar, em São João da Barra. Depois que Bibinho morreu, Miguel se sentiu mal, mas a sua embarcação não conseguiria navegar para Atafona, porque ainda teria que recolher toda rede, um processo que leva algum tempo. Foi acionada, então, outra embarcação que já estava em alto mar, próximo dele, mas sem as redes lançadas, a “Roupa Nova”. Os tripulantes do “Roupa Nova” buscaram Miguelzinho no “Profeta I” e seguiram para Atafona. Na embarcação, Miguel, que tinha problemas cardíacos, teria relatado que temia não dar tempo de ser socorrido. E, infelizmente, ele não resistiu. Morreu em alto mar, a caminho da praia sanjoanense, onde a equipe de resgate que o aguardava teve de prestar socorro a outro pescador, da traineira “Roupa Nova”, que tentou resgatar Miguel e se sentiu mal (mas nada grave, felizmente). O barco chegou a Atafona pouco antes das 10h.

O corpo de Tobias ficou na embarcação “Profeta I”, que retornou para Atafona assim que possível. O barco já é visto próximo da barra nesta manhã, mas até as 11h30 ainda não tinha atracado em terra firme.

A Marinha do Brasil, por meio da Capitania dos Portos de São João da Barra, a secretaria municipal de Pesca, a Defesa Civil e o Corpo de Bombeiros auxiliaram as tripulações, em contato por rádio de comunicação.

Fonte: Folha 1

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