14/10/2024
Economia

Secretaria Estadual de Fazenda indica que economia de Campos cresceu 7,6%

A Secretaria de Fazenda do Estado indica que a economia de Campos cresceu 7,6% no primeiro ano na pós-pandemia da Covid-19. Neste período inicial da recuperação da economia, Campos se destaca em dois rankings importantes da economia do Estado do Rio. O município figura no sexto lugar na instalação de empresas, de acordo com a Junta Comercial do Estado do Rio de Janeiro (Jucerja).

No ranking do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados do Ministério do Trabalho e da Previdência Social (Caged), o município se mantém em segundo lugar, atrás apenas da capital. As políticas públicas planejadas para retomar a economia, implementadas pela gestão do Prefeito Wladimir Garotinho, apresentam resultados positivos.

Entre janeiro e maio de 2022 o saldo, resultado entre vagas geradas e postos fechados foi de 1.883 empregos com carteira assinada. Em igual período de 2023, o saldo foi de 3.188 novos empregos. O Diretor de Indicadores Econômicos e Sociais da Secretaria Municipal de Desenvolvimento Econômico, o economista Ranulfo Vidigal, explica os motivos que colocam Campos em destaque na recuperação da sua economia.

O valor adicionado fiscal, publicado pela Secretaria de Estado de Fazenda, aponta Campos com crescimento de nada menos que 7,6% no exercício de 2022. Não à toa o município se mantém no sexto lugar entre os 92 municípios do Estado na instalação de novas empresas de pequeno e médio porte formalizadas. De janeiro a maio de 2023 foram criadas cerca de 800 Empresas de Pequeno Porte (EPPs) e Microempresas (MEs) contra as 600 em igual período no ano anterior.

PREVISÃO É CHEGAR A 40 MIL PEQUENOS EMPREENDEDORES ATÉ DEZEMBRO

Ranulfo aponta a eficiência nos procedimentos para a recuperação fiscal, nas medidas adotadas para buscar o denominado dinheiro novo e na política de parcerias para reestruturar os equipamentos públicos a prestação de serviços e retomar os programas sociais e apoiar a reestruturação de empresas, bem como fomentar o pequeno negócio, com efetivo programa de microcrédito com juros módicos de 2% ao ano. Ele pontua que o valor adicional fiscal publicado pela Secretaria de Fazenda do RJ aponta que, em 2022, houve crescimento de 7,6% na economia campista.

“Neste primeiro ano, de fato, após a pandemia, começamos a constatar uma efetividade no crescimento da economia com desenvolvimento. Os principais vetores que estão influenciando são as medidas do governo local, como o Programa de Microcrédito, o Programa de Desburocratização, o Refinanciamento fiscal (Refis), que ajudou a soerguer empresas abatidas com o período crítico de fechamentos na pandemia; o incremento da produção de petróleo e gás na Bacia de Campos, que gera mais empregos, renda e divisas; a recuperação do preço do petróleo no mercado internacional, que impacta positivamente no valor dos royalties; o início do processo de recuperação dos setores de serviço e comércio (maior empregador no setor privado) em 2022 e que demonstra evolução agora em 2023. O setor de Serviços e o Comércio são os maiores empregadores, tanto no formal quanto no segmento do Pequeno Negócio, como o Microempreendedor Individual (MEI). Nossa expectativa é que tenhamos em torno de 40 mil pequenos empreendedores até o final deste ano”, prevê Ranulfo Vidigal, que acrescenta:

– Essa evolução está associada ao Programa de Microcrédito do Fundecam, que influencia nesta conjuntura de um ciclo virtuoso de crescimento de 7,6% verificado pela Secretaria de Fazenda do Estado. Outro fator preponderante foram as parcerias conquistadas pelo Prefeito Wladimir junto ao Governador Cláudio Castro, que resultou em dinheiro novo (do Governo do Estado) e que possibilita investimentos em infraestrutura na área da Saúde (reforma e ampliação dos Hospitais Ferreira Machado e Hospital Geral de Guarus) e na área da mobilidade urbana (recuperação de estradas e mais de 100 ruas na cidade). As obras geram empregos na construção civil e movimentam o comércio de materiais e ferramentas, fazendo mover a economia com a geração de empregos, divisas e renda que giram na cidade – afirma.

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