Policiais do Rio seguem à espera do pagamento das metas - Tribuna NF

Policiais do Rio seguem à espera do pagamento das metas

Uma espera sem previsão de acabar. Essa é a situação em que se encontram policiais civis e militares que têm direito aos pagamentos referentes ao Sistema Integrado de Metas (SIM). As categorias aguardam os créditos relativos ao segundo semestre de 2018 e ao primeiro semestre de 2019, e até agora as corporações não informaram quando os depósitos serão realizados.

A premiação é paga a agentes lotados nas unidades policiais vinculadas às regiões e áreas integradas de Segurança (RISPs e AISPs) que cumprem metas para os indicadores estratégicos de criminalidade.

Representantes das categorias ressaltam que os créditos são feitos no semestre seguinte, e geralmente no mês de março. Assim, o pagamento relativo ao segundo semestre de 2018 deveria ter saído no primeiro trimestre de 2019, o que não ocorreu.

Procuradas pela coluna, as secretarias de Polícia Civil e da Polícia Militar não responderam quando o crédito será feito.

Programa segue valendo

Presidente do Sindicato dos Policiais Civis, Marcio Garcia relatou que, por conta disso, protocolou ofício na instituição. “A categoria tem demandado o sindicato para cobrar os pagamentos dos períodos de 2018 e 2019 que ainda não foram regularizados, uma vez que o programa teve seus valores reduzidos no governo anterior em virtude da calamidade financeira, mas continua em vigor”, disse.

Imprevisibilidade traz insegurança

Para o tenente da PM Nilton da Silva, representante do movimento SOS Polícia, a falta de previsão do pagamento das premiações traz insegurança aos policiais militares.

“Não há informação e isso traz preocupação para a nossa tropa. Sabemos que o pagamento das metas traz um grande estímulo para todos”, declarou Silva.

“Além disso, ainda temos em torno de dois mil segundos sargentos que estão sendo preteridos em suas promoções pela não realização do CAS (Curso de Aperfeiçoamento de Sargentos) da Polícia Militar, o que também traz um prejuízo pecuniário referente aos 30% de Indenização de Habilitação Profissional (IHP)”, acrescentou.

Fonte: Coluna do Servidor, O Dia.

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