Polícia prende três suspeitos da morte de investidor de criptomoedas na Região dos Lagos
Agentes da Polícia Civil conseguiram prender três pessoas suspeitas de envolvimento no assassinato do empresário do ramo de criptomoedas, Wesley Pessano (19), na última quarta-feira (4), em São Pedro da Aldeia, na Região dos Lagos.
Um dos suspeitos, apontado como o contratante do assassinato, foi preso nesta segunda-feira (9). Já o elemento que as investigações identificam que possa ser o executor; e mais um outro homem que teria também relação com o crime, foram presos na última sexta-feira (6), na capital do Rio. Um deles estava no carro usado para cometer o homicídio. A Polícia Civil ainda não divulgou os nomes dos detidos. Uma das linhas de investigação é a guerra de mercado de investimento. Os agentes procuram informações sobre quem mandou matar o rapaz.
Na última quinta-feira (5), parentes da vítima — que vieram do Rio Grande do Sul para liberar o corpo — prestaram depoimentos na 125ª DP (São Pedro da Aldeia). No dia seguinte, um sócio de Wesley também foi ouvido.
Os investigadores acreditam que a morte do investidor possa estar por trás de pelo menos três tentativas de assassinato em Cabo Frio, entre março e julho. Uma disputa de empresas por clientes de criptomoedas motivaria os crimes.
Segundo a Polícia Civil, outra hipótese levantada é de queima de arquivo. O grupo de investigação — composto pela delegacia de São Pedro da Aldeia, Cabo Frio, Armação de Búzios e Iguaba Grande — vai analisar os inquéritos que envolvam transações em criptomoedas na Região dos Lagos.
Wesley Pessano foi morto dentro de um Porsche na última quarta-feira. O automóvel avaliado em R$ 440 mil estava com duas marcas de tiro. O rapaz foi alvejado por vários disparos.
“A forca-tarefa da Polícia Civil do Rio de Janeiro que investiga a morte de Wesley Pessano Santarém, assassinado a tiros em São Pedro da Aldeia, na Região dos Lagos, na última quarta-feira, já prendeu três pessoas envolvidas no crime. O veículo utilizado na execução também foi apreendido. As investigações prosseguem com o grupo composto pela delegacia de São Pedro da Aldeia, Cabo Frio, Armação de Búzios, Iguaba Grande e 4º DPA”, diz em nota a corporação sobre o caso.
Fonte: O Dia