Polícia do RJ prende suspeito de ter estuprado amiga após festa - Tribuna NF

Polícia do RJ prende suspeito de ter estuprado amiga após festa

A Delegacia da Mulher (Deam) da Zona Oeste do Rio prendeu um jovem de 22 anos suspeito de estupro. Segundo a polícia, ele se aproveitou da embriaguez de uma amiga, de 19 anos, para praticar o crime. Ele foi preso na segunda-feira (24).

De acordo com a delegada Mônica Areal, o crime aconteceu no domingo (23). A vítima contou que tinha ido a uma festa em Campo Grande com o amigo. Lá, ingeriu muita bebida alcoólica.

A vítima relatou que só se lembrou de ter acordado sem roupa na casa do amigo, com ele saindo do banheiro para ter relações sexuais com ela duas vezes.

“O acusado era amigo, ela tinha confiança nele. Ela ia para as festas com ele desde que ela tinha 15 anos. Hoje ela está com 19 anos, é uma mulher feita, e está acostumada com a companhia dele. Então, ela bebeu, relaxou e, infelizmente, foi traída por esse amigo”, afirmou Mônica.

A jovem contou ainda que, ao perceber o que havia acontecido, questionou o amigo, que disse: “Fiz besteira.”

“Essa vítima é um exemplo. Ela foi imediatamente à delegacia, ela ajudou os policiais e ela já tem consciência de que ela é vítima e não tem que ter vergonha de nada. Ao contrário, ela tem de ser amparada pela sociedade, amparada pela polícia. E a Polícia Civil estará sempre ao lado das vítimas”, emendou a delegada.

Ao ser preso, o suspeito confirmou parte da história contada pela vítima. Mas entrou em contradição em relação a alguns detalhes.

Ele foi levado para a Deam-Oeste, onde foi autuado por estupro de vulnerável, já que a amiga não teve chances de reagir.

“Sexo sem consentimento é estupro. Nesse caso, mais ainda, porque ela estava alcoolizada. É o que a gente chama de estupro de vulnerável, a vítima não tem condição de dizer não. A vítima pode estar em coma, pode estar alcoolizada, ou ser menor de 14 anos. Tomou remédio para dormir, está dormindo, e a pessoa vai lá e pratica o ato sexual sem o consentimento. É estupro de vulnerável, que tem pena até maior do que a do estupro comum”, detalhou Mônica.

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