Polícia Civil apreende armamento em casa de suspeito de matar funcionário do Porto do Açu
A Polícia Civil cumpriu, na manhã desta sexta-feira (13), um mandado de busca e apreensão na residência de T.R C., de 30 anos, e encontrou armas de fogo, munições e maquinário para recarga de cartuchos. O suspeito não foi encontrado. Ele é investigado pela morte de Guilherme Barreto Lins, de 27 anos, funcionário de uma empresa que atua no Porto do Açu, assassinaado na manhã de quinta-feira (12), na esquina da avenida Senador José Carlos Pereira Pinto e da rua Poeta Antônio Silva, no Parque Calabouço, em Guarus.
A ação desta sexta-feira foi coordenada pelo delegado Carlos Augusto Guimarães e contou com o apoio da Polícia Militar, na Travessa Taquarucua, no Parque São Domingos, em Guarus. Na ocasião, a polícia constatou que o suspeito possui documentação de registro de Colecionador, Atirador Desportivo e Caçador (CAC). No entanto, apesar do registro CAC, a polícia investiga a participação de T.R.C. na venda ilegal de uma espingarda, calibre 12 . A polícia também não encontrou autorização específica para a recarga de munições. Segundo a Polícia Civil, isto configura crime previsto no Estatuto do Desarmamento.
A Polícia chegou a identificação do suspeito após análises de câmeras de segurança que flagraram o carro de T. R.C, um Mercedez, de cor branca, momentos antes do assassinato. A polícia informou que o homicídio foi motivado por uma desavença antiga entre T. e Guilherme. T. seria pai biológico de um filho registrado e criado por Guilherme em um relacionamento com a ex-namorada de T.
De acordo com a Polícia Civil, a Justiça Criminal não expediu mandado de prisão para T, o que não impede uma nova solicitação de prisão com base no avanço das investigações.As armas apreendidas na casa de T, uma pistola calibre 9mm, uma pistola, calibre 380 e um revólver, calibre 38, passarão por exame de confronto balístico para identificar se foram utilizadas na morte de Guilherme. “Quanto aos crimes do estatuto do desarmamento, diligências serão empreendidas no sentido de verificar se, de fato, o suspeito e sua companheira frequentavam o Clube de Tiro de São Fidélis, conforme informado inicialmente, e se possuem alguma vinculação com grupos de criminosos armados da região”, informou o delegado.
O homicídio
Guilherme saiu de casa e seguia para a avenida Senador José Carlos Pereira quando foi executado com cinco tiros na cabeça, por volta das 5h de quinta-feira. Apesar de ser feriado, ele aguardava o ônibus da empresa que o levaria ao trabalho, no Porto do Açu e estava uniformizado.