PF mira empresa que comprou teatro no Rio e patrocinou eventos e atletas por lavagem de dinheiro
A Polícia Federal (PF) iniciou nesta quarta-feira (6) no Rio de Janeiro a Operação Lóris, contra crimes financeiros e de lavagem de dinheiro. Agentes saíram para cumprir 1 mandado de busca e apreensão na casa do investigado.
A 8ª Vara Federal Criminal do Rio também determinou o sequestro de bens do suspeito. Os valores não foram revelados.
Segundo as investigações, o grupo econômico teve grande projeção no cenário carioca ao emitir debêntures, ofertadas publicamente sem autorização da Comissão de Valores Mobiliários (CVM), “captando centenas de milhões de reais”.
“A organização criminosa também patrocinou eventos, museus e esportistas, além de adquirir um teatro em área nobre do Rio de Janeiro, com o propósito de difundir o nome do grupo”, afirmou a PF.
Os envolvidos poderão responder pelos crimes de lavagem de dinheiro, emissão ilegal de debêntures e gestão fraudulenta de instituição financeira. Se condenados, podem pegar até 30 anos de reclusão.
“O nome da operação, Lóris, é uma referência ao único primata venenoso, que possui aparência dócil e receptiva, ocultando o risco que o contato com ele causa”, explicou a PF.