Hemocentro de Campos se torna polo para cadastro de doadores de medula - Tribuna NF

Hemocentro de Campos se torna polo para cadastro de doadores de medula

Com abrangência em 16 municípios, o Hemocentro Regional, que funciona em Campos, se torna o primeiro do interior do estado a ser polo para cadastro de doadores de medula óssea. A autorização foi informada nesta sexta-feira (12), pela diretora técnica do Hemocentro, Sandra Chalhub.

“Vamos ainda promover a integração do nosso sistema com o Ministério da Saúde, mas acredito que em até dois meses, já poderemos realizar as captações. Mas é fundamental registrar que essa história começou em julho de 2019, quando recebi no Hemocentro um familiar de paciente com leucemia que me questionou sobre como poderia se cadastrar para ser doador. Na época informei que o caminho seria se deslocar para a capital do Estado. Ficamos sensibilizados com a situação e iniciamos um contato com o Laboratório de Histocompatibilidade da Universidade Estadual do Rio de Janeiro (HLA) visando a possibilidade de cadastrar o município de Campos no sistema coleta itinerante. A ideia foi adiante e em outubro conseguimos mais de 3.750 doadores”, comentou.

Ainda segundo Chalhub, após o sucesso da campanha outras etapas foram vencidas até chegar nessa liberação. “Fizemos a solicitação ao Ministério da Saúde e ao HemoRio para nos tornamos um braço do Laboratório de Histocompatibilidade da UERJ. Agora estamos autorizados e podemos realizar as primeiras etapas do processo de doação de medula”, disse.

Como vai funcionar

O doador poderá se cadastrar diretamente no Hemocentro Regional, a sua amostra será coletada e enviada para o HLA e os dados inseridos no Registro Nacional de Doadores de Medula (Redome).

Quando um doador de sangue for até o Hemocentro, ele será abordado pela equipe sobre a possibilidade de se tornar doador de medula, caso aceita já será feito o cadastro e coleta de material na hora.

Para Chalhub, o Hemocentro Regional se tornar polo para cadastro de doadores foi um grande avanço. “Podemos favorecer as pessoas que querem ser doares e não conseguem se deslocar e de quem precisa terá mais possibilidades de encontrar alguém compatível”, destacou.

Subcom*

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