Ex-secretário de Saúde do RJ Edmar Santos vira réu e é acusado de fraudes na compra de respiradores - Tribuna NF

Ex-secretário de Saúde do RJ Edmar Santos vira réu e é acusado de fraudes na compra de respiradores

O ex-secretário estadual de saúde do Rio de Janeiro, Edmar Santos, virou réu por improbidade administrativa, no processo que investiga possíveis fraudes na compra de mil respiradores para o tratamento de pacientes com a Covid-19.

A decisão da juíza Georgia Vasconcellos da Cruz, da 2ª Vara da Fazenda Pública, do Tribunal de Justiça do Rio de Janeiro, aceitou o pedido do Ministério Público do Rio de Janeiro (MPRJ).

Além de Edmar, também se tornaram réus no processo os seguintes suspeitos:

  • Cinthya Silva Neumann
  • Gabriell Carvalho Neves Franco Dos Santos
  • Glauco Octaviano Guerra
  • Gustavo Borges Da Silva
  • Mauricio Monteiro Da Fontoura

O pedido do MP aceito pela Justiça também acusa pela participação na possível fraude as seguintes empresas:

  • A2a Comércio Serviços e Representações Ltda
  • Arc Fontoura Industria Comercio e Representacoes Ltda
  • Atacadao Farmaceutico Comercio de Material Médico Hospitalar e Alimentos
  • Jabel Marketing e Representacoes Ltda Me
  • Mhs Produtos e Servicos Ltda
  • Antonio Ribeiro da Fontoura
  • Aurino Batista de Souza Filho

Ex-secretário esteve preso
Suspeito por participar de um suposto esquema de desvio de dinheiro público no Governo do Estado durante a pandemia da Covid-19, Edmar foi preso em julho de 2020. De acordo com o MP, ele pode responder por peculato – corrupção cometida por funcionário público – e organização criminosa.

Entre as suspeitas de fraudes, inclusive já apontadas pelo Tribunal de Contas do Estado (TCE), estão irregularidades em contratos firmados sem licitação, entre eles, o de compra de respiradores, oxímetros e medicamentos e o de contratação de leitos privados. O governo do RJ gastou R$ 1 bilhão para fechar contratos emergenciais.

Na ocasião, foi deferido pela Justiça o arresto de bens e valores de Edmar até o valor R$ 36.922.920,00, que, segundo o MP é equivalente aos recursos públicos desviados em três contratos fraudados para aquisição dos equipamentos médicos.

G1*

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