Profissionais da rede estadual de Educação do Rio decidem manter greve - Blog do Ralfe Reis

Profissionais da rede estadual de Educação do Rio decidem manter greve

Os profissionais da rede estadual de Educação do Rio decidiram, nesta terça-feira (dia 6), manter a greve iniciada em 17 de maio. A decisão foi tomada em assembleia de professores e funcionários administrativos (merendeiras, porteiros e inspetores) realizada no Circo Voador, na Lapa. Em seguida, a categoria fez uma passeata pelas ruas do Centro da capital, até a Assembleia Legislativa do Rio (Aler)j.

A categoria quer o pagamento do piso nacional do magistério, com correção salarial para as demais faixas do Plano de Cargos, Carreiras e Salários (PCCS). Pede ainda que o piso dos funcionários das escolas tenha como referência o salário mínimo (de R$ 1.320), de forma que nenhum trabalhador da rede estadual recebe menos do que o piso nacional, entre outras reivindicações (veja abaixo).

No dia 29 de maio, o governo estadual publicou um decreto que autoriza o reajuste na remuneração de 36 mil professores da ativa, aposentados e pensionistas. O pagamento é referente ao mês de maio e será realizado em folha suplementar em junho. Mas a proposta gerou descontentamento.

As reivindicações da categoria são:

  • Revogação do Decreto estadual 48.521/2023, que implementa o piso nacional, mas não de maneira satisfatória para a categoria.
  • Aplicação do Plano de Cargos, Carreiras e Salários (PCCS) e piso desde o nível 1 de todas as categorias.
  • Garantia de aplicação do piso também para aposentados, pensionistas e funcionários administrativos da rede estadual de ensino.
  • Abono dos dias de greve, ou seja, que não haja corte nos vencimentos.
  • Abono para fins administrativos de todas as paralisações desde a greve de 2016 (quando os servidores não perdem os dias em greve na contagem da aposentadoria ou cálculo de licença prêmio, por exemplo).
  • Que todas as disciplinas das três séries do ensino médio tenham pelo menos duas horas-aula.

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