Mesmo após denúncias de fraude e superfaturamento, hospitais de campanha custarão mais de R$ 770 milhões
Após denúncias de fraude e superfaturamento na dispensa de licitação realizada pelo governo estadual para contratação da Organização Social Instituto de Atenção Básica e Avança à Saúde (IABAS) para montagem dos hospitais de campanha no estado para pacientes de Covid-19, o valor continua bem salgado.
Em vez de pagar R$ 835 milhões por 1.400 leitos, o estado agora vai pagar, a princípio, R$ 770,5 milhões por 1.300, reduzindo 100 leitos. O prazo continua sendo de seis meses.
O novo contrato permite aditivos caso seja necessário o aumento de leitos. O que provavelmente ocorrerá devido ao aumento do contágio do coronavírus.
Erroneamente, esta semana vários sites divulgaram uma minuta de parte dos serviços afirmando que o valor dos hospitais teria caído pela metade do preço. O desespero de certos políticos na divulgação da notícia falsa revela o forte interesse eleitoreiro, com indicações para as vagas de emprego com altos salários, além de outros ainda obscuros, mas que não deverá demorar para ir à tona.
A denúncia de fraude na dispensa com documentos falsos e empresas fantasmas foi superada pela administração estadual devido a necessidade dos hospitais. Essa parte deve ficar com os órgãos fiscalizadores e à Polícia Federal.
Em breve volto a falar dos valores gastos no hospital de campanha de Campos.
O blog do Ruben Berta traz hoje mais detalhes do contrato no geral, onde mostra uma vantagem no termo aditivo em relação a transparência. Mas a economicidade….
Leia: ORÇAMENTOS DE NOVO CONTRATO ATESTAM A CONFUSÃO NOS GASTOS DA SAÚDE NO RJ
Termo aditivo:
