22/09/2025
Política

Wladimir Garotinho e o Dia do Fico?

Foto: arquivo

Por Douglas da Mata

Desde que o nome do Prefeito Wladimir Garotinho começou a circular como hipótese para várias possibilidades nas eleições de 2026, que vão desde a vice-governadoria, parlamentar federal, e até a governadoria, não sendo indesejável para ele, eu penso, uma vaga ao Senado da República, o fato é que um caminho foi pouco lembrado, e até desprezado mesmo, pela maioria dos analistas sérios, e palpiteiros como eu. Seria a permanência de Wladimir Garotinho como prefeito, até o fim do mandato. De certo que isso mudaria todas as expectativas, e adiaria um pouco a assunção do vice Frederico Paes.

O fato é que, talvez, mais dois anos permitiriam a Wladimir organizar a passagem do bastão, ao mesmo tempo que ele poderia entregar o governo a um vice que se elegeu prefeito, e não apenas herdou o cargo por renúncia.

Uma nova base parlamentar seria eleita, já com essa configuração do novo prefeito, que exerceria com mais ênfase suas demandas na montagem dessa nominata, e faria seus próprios acordos, afastando o desgaste de ter que gerenciar acordos e as bases do Prefeito Wladimir Garotinho. Não que haja dissenso entre eles, o prefeito e o vice, ou entre o vice e a base atual, nada disso, apesar das insistentes fofocas, vai tudo bem no governo, é o que parece. Mas é diferente, quando você recebe o acervo político e quando você o monta.

Por outro lado, Wladimir Garotinho, exercendo o mandato até o fim, pode eleger sua esposa para a Câmara Federal em 2026, e rearrumar sua carreira para 2028, em um universo onde seu arqui rival estaria no TCE/RJ. O governador eleito, em dois anos, já diria a que veio, e a depender de quem Wladimir apoiar, ele poderia passar o período de 2026 até 2028 como secretário de Estado.

Tudo isso atenderia a um cálculo mais sofisticado, que consiste em garantir a aprovação de suas contas ainda nesta legislatura, e ao mesmo tempo, estando na estrutura do Estado, poderia manter o olho no TCE/RJ, para evitar surpresas desagradáveis.

Quem sabe? A chance é pequena? Eu acho que sim, mas vai que ele resolve dizer, ali na curva da Lapa: “Se é para o bem da cabruncada, e felicidade geral dos lamparão, diga à planície goytacá que eu fico.

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