Visita técnica do IFF avalia potencialidades de inovação no setor agroalimentar em SFI - Tribuna NF

Visita técnica do IFF avalia potencialidades de inovação no setor agroalimentar em SFI

São Francisco de Itabapoana (SFI) recebeu, na semana passada, visita técnica do Instituto Federal Fluminense (IFF). O objetivo da equipe, composta pelo diretor do Polo de Inovação Campos dos Goytacazes do IFF, Henrique da Hora, e do engenheiro de Alimentos do IFF, campus Bom Jesus do Itabapoana, professor Cassiano Oliveira Silva, foi investigar no município potencialidades de inovação no setor agroalimentar.

O grupo esteve no tanque comunitário de resfriamento de leite, em Pingo D’Água, e na fábrica de fécula de mandioca Dona Chica, na mesma localidade, além de visitar o projeto de aquaponia (sistema de cultivo que conecta a aquacultura e a hidroponia) do empreendedor Manuel Girão, na localidade de Nova Belém (antiga Carrapato).

“Os dois se mostraram muito impressionados com o potencial do município na área, que não era de conhecimento deles. Existe a possibilidade real de investimentos em projetos diferenciados de tecnologia utilizando produtos na área alimentar. Neste primeiro momento, houve a manifestação de desenvolver um trabalho em SFI. A prefeita Francimara determinou que investíssemos cada vez mais em tecnologia para o agronegócio e estamos viabilizando estes investimentos”, destacou o secretário da pasta, Enaldo Barreto, que estava acompanhado do coordenador das ações da Secretaria de Agricultura junto ao produtor, Marcos Guimarães (Lucahê).

“Sou do polo Embrapii (Empresa Brasileira de Pesquisa e Inovação Industrial), uma agência de inovação. Conseguimos investir recursos no produtor para que inove e viemos fazer isso no município. Numa análise inicial, identificamos duas eventuais potencialidades: a primeira, uma barra de cereal, e a segunda, uma bebida láctea, ambos inovadores, produtos que não existem no mercado e seriam desenvolvidos especificamente para SFI”, revelou Henrique, acrescentando:

“A Embrapii é uma agência pública e funciona com compartilhamento de risco, uma união da academia (IFF), o empresário e o poder público (Embrapii). Cada um entra com 1/3 dos recursos necessários. É difícil inovar, mas dividindo o risco por três fica um pouco melhor”.

AscomSFI*

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