Três são presos na 2ª fase da Operação Firewall, contra quadrilha que ‘hackeava’ agências bancárias
A Polícia Civil do RJ iniciou neste sábado (13) a segunda fase da Operação Firewall, contra uma quadrilha que “hackeava” agências bancárias para aplicar golpes e furtar dinheiro das contas dos clientes. O prejuízo causado pelos criminosos chega a R$ 40 milhões em todo o país.
Até a publicação desta reportagem, 3 pessoas tinham sido presas: Reinaldo Lion Barboza da Silva, conhecido como Reizinho, apontado como chefe do grupo criminoso, foi preso em casa, em Niterói, na Região Metropolitana; Sidnei Lucas Gomes da Silva de Almeida, o operador financeiro da quadrilha; e Devison Carlos Ferreira Paz, responsável pelo aliciamento de funcionários do Banco do Brasil para instalar o equipamento que roubava dados dos clientes.
A investigação é conduzida pelo delegado Moyses Santana. Agentes da Delegacia de Roubos e Furtos (DRF) saíram logo cedo da Cidade da Polícia para cumprir 11 mandados de prisão preventiva e 12 mandados de busca e apreensão. Os alvos são investigados por associação criminosa e invasão de dispositivo eletrônico.
A investigação começou quando uma agência do Banco do Brasil no Centro de Duque de Caxias, na Baixada Fluminense, detectou um acesso estranho na rede interna. A polícia analisou imagens das câmeras de segurança e descobriu que um eletricista terceirizado instalou um aparelho nos cabos de internet.
Segundo a polícia, a quadrilha tem células em outros estados, como São Paulo, Paraíba e Ceará.
Funcionários e terceirizados são cooptados pela quadrilha para instalar dispositivos na rede interna ou vender credenciais de acesso ao sistema do banco. Os criminosos chegam a pagar R$ 100 mil por uma credencial.
A investigação contou com relatórios do Conselho de Controle de Atividades Financeiras (Coaf), que apontaram movimentações financeiras suspeitas nas contas dos investigados.
Foi assim que a polícia chegou até o chefe da quadrilha, que já estava sendo investigado. Ele pagou em dinheiro quase R$ 70 mil de aluguel onde mora, em Niterói. A transação levantou suspeitas.
Na 1ª fase da operação, outras 3 pessoas foram presas: Andrey Oliveira de Azevedo, Nelson Sampaio de Oliveira e Romulo Andrade Nascimento da Silva. Eles eram responsáveis por cooptar funcionários e prestadores de serviço em agências bancárias para participar das fraudes.
O Banco do Brasil informou que está ajudando nas investigações da polícia.
Fonte: G1
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