STJ nega liberdade a Jorge Picciani, que segue em prisão domiciliar
O Superior Tribunal de Justiça (STJ) negou, na última terça-feira (23), um pedido de liberdade ao ex-presidente da Assembleia Legislativa do Rio de Janeiro (Alerj) Jorge Picciani (MDB).
A decisão unânime é da Quinta Turma da Corte. No início do mês, o relator do caso, Félix Fischer, já havia rejeitado liminarmente o pedido. Dessa vez, além dele, votaram contra os ministros Jorge Mussi, Reynaldo Soares da Fonseca, Ribeiro Dantas e Joel Ilan Paciornik.
Em nota, a defesa de Picciani informou que vai recorrer ao Supremo Tribunal Federal, “onde acredita que o julgamento se dará de forma mais serena e obterá êxito”.
Picciani já foi condenado pelo Tribunal Regional Federal da 2ª Região e está em prisão domiciliar, se submetendo a exames ao longo do ano, em meio ao tratamento de um câncer na bexiga.
Os advogados do ex-presidente da Alerj argumentavam que as provas apresentadas pelo Ministério Público Federal seriam somente delações premiadas.
Condenação no TRF-2
A decisão do TRF-2 condenou Picciani a 21 anos de prisão por corrupção passiva, lavagem de dinheiro e organização criminosa. Ele foi multado em R$ 11 milhões e ficou inelegível por 8 anos.
Foram condenados, além dele, Paulo Melo e Edson Albertassi, outros dois ex-deputados do MDB. Juntos, teriam recebido mais de R$ 100 milhões de empreiteiras e da Fetranspor.
G1*
