RJ elege Flávio Bolsonaro e Arolde de Oliveira para o Senado
Os eleitores do Rio de Janeiro elegeram, neste domingo (7), Flávio Bolsonaro (PSL) e Arolde de Oliveira (PSD) para o Senado. A disputa pela segunda vaga foi uma das mais acirradas das últimas eleições.
Com 100% dos votos apurados, o deputado Flávio Bolsonaro recebeu 4.380.418 votos, o equivalente a 31,36% dos votos válidos. O deputado federal Arolde de Oliveira obteve 2.382.265 votos, o equivalente a 17,06% dos votos válidos.
O candidato Cesar Maia (DEM), que aparecia nos primeiros lugares nas pesquisas de intenção de voto antes das eleições, ficou em terceiro lugar com 2.327.634 votos, o equivalente a 16,67%.
Flávio Bolsonaro
Flávio Nantes Bolsonaro, 37 anos, nasceu em Resende, no sul do estado. É deputado estadual em quarto mandato e atuou na Assembleia Legislativa do Rio de Janeiro, na presidência das comissões de Segurança Pública e Assuntos de Polícia; de Legislação Constitucional Complementar e Códigos e de Defesa Civil.
Ele também foi membro efetivo da Comissão de Direitos Humanos e Cidadania e presidente da Comissão Especial de Planejamento Familiar.
Durante a campanha para o Senado, Flávio Bolsonaro prometeu trabalhar pela redução da maioridade penal e pela desburocratização da legislação para facilitar o empreendedorismo e a geração de empregos em larga escala.
O candidato também levantou a bandeira em favor da reforma do Estatuto do Desarmamento. Para o político, o cidadão deve ter o direito à legítima defesa reforçado. Bolsonaro ainda afirmou ser contrário a legalização das drogas e ao debate sobre a ideologia de gênero nas escolas.
Arolde de Oliveira
Deputado Arolde de Oliveira durante campanha no Rio de Janeiro — Foto: Reprodução/Facebook oficial
Na política, foi 9 vezes deputado federal, Secretário de Transporte do Município do RJ e Secretário de Trabalho e Renda do Estado do Rio de Janeiro.
Na campanha ao Senado, Arolde destacou três pontos. O primeiro deles é a defesa da família onde ele destaca ser contra a legalização do aborto, das drogas e dos jogos de azar. Também é contra a Ideologia de gênero e sexualização das crianças e a favor da escola sem partido.
Na área da Segurança Pública ele defende o fim da progressão de pena; a redução da maioridade penal; a flexibilização do estatuto do desarmamento e a isenção do Imposto de Renda para agentes de segurança.
O último ponto é a defesa de um Brasil melhor onde ele destaca ser favorável à redução de ⅓ do número de parlamentares; fim do financiamento público de campanha; atualização anual por Lei da tabela de cálculo do Imposto de Renda e a diminuição e simplificação tributária.
G1*