Resultado do terceiro LIRAa aponta redução no índice de infestação em Campos
O Centro de Controle de Zoonoses (CCZ) concluiu o terceiro Levantamento Rápido de Índices para Aedes aegypti (LIRAa) de 2022, que apontou Índice de Infestação Predial (IIP) de 2,8% em Campos, mas a população deve permanecer atenta aos cuidados. Esse resultado é menor em relação aos levantamentos anteriores, os quais tiveram como resultado 3,9% e 5,4% realizados, respectivamente, em abril e janeiro. Neste ano, já foram confirmados 134 casos de Dengue, três de Chikungunya e um de Zika Vírus.
Os dados foram coletados entre 20 a 24 de junho em diversos bairros da cidade, totalizando 8.193 imóveis inspecionados e encontrados 261 focos com larvas do mosquito Aedes aegypti e albopictus. A pesquisa identificou também que os principais criadouros—recipientes que acumulam água e colaboram para a proliferação do mosquito— são os depósitos a nível do solo: móveis (46,7%), fixos (26,1%) e os passíveis de remoção/proteção (13%).
“Entre esse tipo de depósito estão, por exemplo, latas, pratos embaixo de vasos de planta, bebedouro de animais, garrafas, calhas, ralos, lixo doméstico e de construção. Por esse motivo precisamos que os munícipes continuem atentos e que façam uma vistoria no quintal de suas casas uma vez por semana para eliminar qualquer tipo de água parada, pois só assim iremos reduzir a proliferação do mosquito”, explica o diretor do CCZ, Carlos Morales.
Diante do resultado do LIRAa, o coordenador do Programa Municipal de Controle se Vetores (PMCV), Claudemir Barcelos, explica que continuará intensificando as ações do CCZ, como, por exemplo, com os mutirões de recolhimento de materiais inservíveis que podem acumular água. Ele reforçou que é necessário a colaboração de toda a comunidade para combater o mosquito transmissor da Dengue, Chikungunya, Zika Vírus.
“Na próxima semana iniciaremos novos mutirões que irão contemplar os bairros com maior índice de infestação, mas as visitas domiciliares diárias também continuam sendo muito importantes. É imprescindível para eficácia do trabalho que a população abra as portas dos seus imóveis para os agentes de combate a endemias. Eles realizam o tratamento com larvicida, quando necessário, informam e mobilizam os moradores para atuarem conjuntamente com o poder público”, disse Claudemir.
Secom*