27/07/2024
Região

Professores da rede municipal de Macaé protestam por melhores condições salariais e de trabalho

Mais de dois mil professores da rede municipal de ensino de Macaé, no Norte Fluminense, se concentraram na Praça Veríssimo de Melo nesta terça-feira (13), em uma manifestação que reivindica melhores condições salariais e de trabalho. Os educadores saíram em passeata pelas ruas e avenidas do centro da cidade, carregando faixas e cartazes de protesto, em direção à Prefeitura.

A decisão de realizar a manifestação foi motivada por uma série de questões enfrentadas pelos professores. Entre os motivos citados pela categoria estão o reajuste salarial de apenas 6%, que não contemplaria as demandas dos profissionais, o Plano de Cargos, Carreiras e Vencimentos (PCCV) desatualizado e perdas salariais acumuladas em torno de 47%.

Além disso, os professores também destacaram as condições precárias de muitas escolas, que prejudicam o desenvolvimento dos alunos.

A greve foi anunciada pelo Sindicato dos Professores de Macaé (SEPE) por meio de um ofício protocolado na Prefeitura. Inicialmente, a paralisação está programada para ocorrer até a quinta-feira (15).

No entanto, a Procuradoria da Prefeitura recorreu com uma liminar judicial para suspender a manifestação. Caso a decisão seja descumprida, segundo a liminar, os dias de paralisação serão descontados em folha de pagamento dos servidores, além de uma multa diária de R$ 100 mil para o Sindicato Estadual dos Profissionais da Educação.

Segundo informações do Sepe, aproximadamente 40% dos professores aderiram à greve, porém, não há dados precisos sobre o número de alunos impactados pela paralisação.

A categoria reforçou a importância da valorização dos profissionais da educação e das condições adequadas de trabalho para garantir a qualidade do ensino oferecido aos estudantes. A manifestação é uma forma de expressar a insatisfação e buscar soluções para essas questões.

A Prefeitura de Macaé foi procurada para comentar sobre o assunto, mas até a última atualização desta reportagem não se manifestou oficialmente.

G1*

Alerj

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