Polícia prende 6 em operação contra maior quadrilha de clonagem de veículos roubados do RJ
A Polícia Civil do RJ iniciou nesta quinta-feira (20) a Operação Klon, contra a maior quadrilha de receptação e clonagem de veículos roubados do RJ. Segundo as investigações, uma funcionária terceirizada do Detran ajudava na expedição de documentos para “esquentar” os carros clonados e facilitar a revenda. Ela foi uma das seis pessoas presas.
O bando age nas regiões Metropolitana, dos Lagos, Norte e Noroeste fluminenses, além dos estados de São Paulo, Espírito Santo e Minas Gerais.
Agentes da Delegacia de Roubos e Furtos de Automóveis saíram para cumprir 17 mandados e prisão e 70 de busca e apreensão.
A investigação começou em agosto de 2017, com a prisão em flagrante por receptação de Sílvio Ricardo Martins Aguiar, com um Kia Cadenza clonado. Quase todos os sinais identificadores do veículo tinham sido adulterados, menos o número do motor — o que permitiu descobrir que o carro era roubado.
Com autorização da Justiça, a polícia extraiu dados do celular de Ricardo e, no decorrer das investigações, teve acesso a 13 mil ligações e trocas de mensagens.
Como era o esquema
De acordo com a polícia, havia três formas de receptação:
- Carros roubados pelo tráfico de drogas, “comprados” por R$ 1 mil, em média;
- Veículos alugados de locadoras e não devolvidos;
- E o “golpe do seguro”, quando o proprietário alegava ter sido furtado, recebia a indenização e repassava o automóvel.
Os clonadores, na sequência, adulteravam a numeração do chassi, do motor e dos vidros e conseguiam, com a funcionária do Detran, os documentos frios, que embasariam a revenda.
G1*
