Polícia Civil faz buscas em endereços da deputada Flordelis - Tribuna NF

Polícia Civil faz buscas em endereços da deputada Flordelis

Policiais da Divisão de Homicídios do RJ que investigam a morte do pastor Anderson do Carmo cumprem nesta terça-feira (17) quatro mandados de busca e apreensão em endereços ligados à deputada federal Flordelis (PSD).

Dois dos filhos do casal estão presos pelo assassinato. A polícia ainda apura a motivação para o homicídio.

Onde as equipes estão

  • O local do crime, em Niterói;
  • Uma casa em Jacarepaguá, na Freguesia;
  • O gabinete no Centro do Rio, na Rua 1º de Março;
  • E um apartamento funcional em Brasília, na Asa Norte.

O crime completou três meses nesta segunda-feira (16). Anderson foi morto com vários tiros, na garagem da casa da família, em Pendotiba, Niterói, em 16 de junho.

Como estão as investigações

FILHOS SÃO RÉUS

Há um mês, dois filhos do casal se tornaram réus. O Tribunal de Justiça do Rio de Janeiro aceitou denúncia do Ministério Público do Rio contra Lucas de Souza e Flávio Rodrigues pelo assassinato do pastor.

Flávio é filho biológico de Flordelis. Lucas foi adotado.

A decisão assinada pela juíza Nearis dos Santos Carvalho Arce dos Santos, da 3ª Vara Criminal de Niterói, transformava a prisão temporária dos dois acusados em prisão preventiva, onde eles terão que aguardar o julgamento em regime fechado.

De acordo com a denúncia do MP, Flávio vai responder por porte ilegal de arma de fogo. A acusação diz que foi ele quem atirou no pastor. Já o irmão teria sido seu cúmplice ao comprar a arma do crime.

Os dois são acusados de homicídio triplamente qualificado (por motivo torpe, meio cruel e impossibilidade de defesa da vítima), com pena prevista de 12 a 30 anos.

RECONSTITUIÇÃO

A DH espera fazer no próximo sábado (21) a reprodução simulada do crime. Na semana passada, investigadores da Delegacia de Homicídios de Niterói e São Gonçalo estiveram no local do crime e intimaram dez pessoas.

O objetivo da reconstituição, além de eliminar contradições, é descobrir se uma terceira pessoa participou do assassinato.

Fonte: G1

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