Lula e aliados fazem ato na Cinelândia - Tribuna NF

Lula e aliados fazem ato na Cinelândia

O pré-candidato do PT para a Presidência da República, o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva nesta quinta-feira (7), participou de um ato com aliados no Centro do Rio.

Participaram do evento a presidente do PT, Gleise Hoffman, o senador Randolfe Rodrigues (Rede-AP), o presidente da Alerj e candidato ao Senado André Ceciliano (PT), o deputado federal e pré-candidato ao governo do RJ Marcelo Freixo (PSB) e mais políticos e militantes no palco.

No discurso, Lula reforçou seu apoio a Freixo no Rio. “Era preciso acabar com as dúvidas, com rumores aqui no Rio. Queriam desmarcar o ato, eu não quis. Eu não tenho nada contra ninguém, mas aqui no Rio quem eu apoio é o Marcelo Freixo”.

“Eu acho que o Rio de Janeiro é muito importante pro Brasil e não pode ficar aparecendo nos jornais só por causa da violência, das balas perdidas. É sempre nas periferias e com as pessoas mais pobres que acontece isso. (…) É engraçado que essa bala perdida nunca bate no muro, bate sempre em alguém inocente”, acrescentou.

Também afirmou que o presidente Jair Bolsonaro tem “medo de urna eletrônica” por ter “medo do povo”. “Eu entendo pq o ‘Bozo’ está com medo da urna eletrônica, porque ele está com medo do voto do povo. Porque ele não tem merecimento”, disse Lula.

Na praça da Cinelândia, foi feito um cercado de tapumes de metal com aproximadamente 2,5 m de altura. Para entrar no perímetro onde foi montado um palco na praça, os apoiadores precisam passar por uma revista de equipe de segurança com detector de metais.

Do lado de fora, manifestantes em apoio a Lula se deslocaram da Candelária para a Cinelândia e algumas vias, como as ruas Araújo Porto Alegre e Evaristo da Veiga, foram momentaneamente interditadas. Alguns tocavam instrumentos e levavam faixas e estandartes de carnaval.

Apesar do reforço na segurança, durante o ato, uma garrafa PET de 2 litros com um explosivo dentro foi arremessada por cima do tapume que cercava o perímetro. Dentro da garrafa havia um líquido marrom, que segundo militantes eram fezes. O objeto explodiu ao tocar o chão. Ninguém ficou ferido, mas houve um princípio de tumulto. Em seguida, as pessoas gritaram “fora, Bolsonaro”. Organizadores do evento pediram calma e informaram que havia segurança no local para proteger os manifestantes.

Um suspeito de arremessar o artefato foi preso pela PM.

G1*

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