18/01/2025
Política

Lula anuncia que terá boa relação com Cláudio Castro e promete renda e muitas obras para o Rio

Brasil 247 – O ex-presidente Lula (PT) concedeu na manhã desta segunda-feira (10) entrevista à Super Rádio Tupi, do Rio de Janeiro, e falou em tom de união ao ser perguntado sobre como será governar – se eleito – um país com uma massa de bolsonaristas.

De acordo com o petista, superada a eleição, o Brasil não poderá mais ficar dividido seus apoiadores e os apoiadores de Bolsonaro:

“Não tem grande massa nem que apoie ele [Bolsonaro] nem que apoie o Lula. Ganhando a eleição, quem ganhou toma posse e vai governar e quem perdeu vai lamentar e se preparar para outra eleição. Foi assim que eu fiz em 89, 94 e 98. A eleição termina no dia 30. A hora que fechar a urna e anunciar [o vencedor], terminou. Não tem mais bolsonarista ou lulista, flamenguista ou vascaíno, corintiano ou palmeirense. Uma sociedade civilizada disputa da forma mais democrática possível, briga por seu candidato, luta por seu candidato. Acabada a eleição, tem seu resultado. Quem ganhou, governa. Quem perdeu, chora. Simples assim”.

Lula também foi questionado sobre o significado dos apoios que vem recebendo neste segundo turno. Já declararam voto no petista o ex-presidente Fernando Henrique Cardoso (PSDB), os ex-presidenciáveis José Serra (PSDB) e Simone Tebet (MDB), o PDT, de Ciro Gomes, os economistas Pedro Malan, Edmar Bacha, Arminio Fraga e Persio Arida, entre outros.

“[Os apoios] representam você aumentar a quantidade de votos que você teve. Eu acho que esses apoios significam facilitar a possibilidade de eu ganhar as eleições com uma diferença maior no segundo turno. Eu agradeço os apoios, agradeço os votos do povo do Rio de Janeiro. Eu estou indo ao Rio de Janeiro visitar as comunidades do Alemão, da Rocinha e Belford Roxo porque eu quero aumentar a quantidade de votos que nós tivemos. É possível, eu sempre fui bem votado no Rio de Janeiro e é preciso recolocar na cabeça do povo brasileiro a lembrança daquilo que o meu governo fez para o Rio de Janeiro comparado ao que fez o Bolsonaro”.

Em uma fala direcionada ao eleitorado fluminense, o ex-presidente lembrou dos feitos de seu governo no estado. “Você sabe o que aconteceu no Rio de Janeiro quando nós assumimos a Presidência. Nós descobrimos o pré-sal, recuperamos a indústria de óleo e gás, recuperamos a indústria naval, fizemos o maior investimento de obras públicas que já aconteceu no Rio de Janeiro. E nós vamos voltar a fazer o Rio de Janeiro crescer outra vez, crescer economicamente, gerar riqueza, emprego para distribuir para o povo. É isso que conta. O Rio não pode continuar sendo um estado extraordinário que aparece mais nas páginas policiais do que nas páginas econômicas. É isso que eu vou fazer para o Rio de Janeiro, e eu vou conversar com o governador independentemente do partido que ele for. Quando um presidente vai conversar com o governador, ele não olha o partido, ele olha o povo do estado. Vou tratar os governadores em igualdade de condições. O interesse é do povo, não do governo”. O governador do Rio, Cláudio Castro (PL), foi reeleito no primeiro turno.

Assista ao vídeo da entrevista:

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