Justiça do Rio decreta prisão de chefes de torcidas organizadas - Tribuna NF

Justiça do Rio decreta prisão de chefes de torcidas organizadas

A Justiça do Rio decretou a prisão temporária — por 30 dias — de quatro presidentes de torcidas organizadas, nesta segunda-feira (13). O pedido foi feito pela Delegacia de Repressão aos Crimes de Informática (DRCI).

São eles:

  1. Anderson Azevedo Dias, presidente da Young Flu;
  2. Fabiano de Sousa Marques, da Força Jovem Vasco;
  3. Bruno da Silva Paulino, da Torcida Jovem do Flamengo;
  4. Anderson Clemente da Silva; presidente da Raça Rubro-Negra.

Eles respondem pelos crimes de organização criminosa, lesão corporal grave e tentativa de homicídio.

Na decisão, a juíza Ana Beatriz Mendes Estrella, do Plantão Judiciário, diz que prisão é “imprescindível para as investigações criminais e para a garantia da ordem pública.”

“Os indícios da autoria participação dos representados, presidentes de torcidas organizadas, é evidente, devendo ser destacado que estes já foram autuados no passado, no Juizado do Torcedor, como membros de torcida organizada, não sendo suficientes, por hora, a aplicação de medidas cautelares substitutivas da prisão, diante da sua posição de comando dentro das instituições que presidem, pois detentores do poder decisório sobre as ações de seus comandados, a maioria deles responsáveis diretos pela prática dos atos investigados”, diz um trecho da decisão.

No dia 5 de março, uma briga de torcidas antes do clássico Flamengo x Vasco deixou sete feridos na região do Maracanã.

Um homem também morreu, mas novas informações apontam que Bruno Macedo dos Santos, de 34 anos, pode ter sido morto por uma rixa com traficantes.

De acordo com testemunhas, o torcedor foi executado com dois tiros na cabeça na frente de vários torcedores, próximo à Barreira do Vasco, quando a torcida do time ainda estava concentrada para caminhar até o Maracanã.

O crime ocorreu na Rua São Januário. A investigação descobriu que dois homens em uma moto se aproximaram de um grupo da Força Jovem, maior torcida organizada do Vasco, e mandaram que ninguém se aproximasse, pois queriam apenas Bruno. Se aproximaram da vítima e atiraram pelo menos duas vezes na cabeça, fugindo em seguida.

Bruno tinha cinco anotações criminais por tentativa de homicídio, roubo, formação de quadrilha e por envolvimento em brigas de torcida.

O caso é investigado pela Delegacia de Homicídios da Capital (DHC).

Fonte: G1

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