18/01/2025
Polícia

Jornalista é preso no Rio em operação paranaense contra o tráfico de drogas

Mala de dinheiro apreendida na Operação Carga Fria — Foto: Reprodução

Um jornalista foi preso nesta quarta-feira (19), no Rio de Janeiro, na 2ª fase da Operação Carga Fria, deflagrada pela Polícia Civil do Paraná e do Ministério Público daquele estado contra o tráfico de drogas. No cumprimento de outro mandado, houve tiroteio, e um suspeito morreu.

Segundo as investigações, Ricardo Lyra Ribeiro, CEO do “Jornal Corporativo” e do site “Nação Brasil’, é o responsável pela contabilidade e gerência das contas bancárias da quadrilha. O g1 tenta contato com a defesa de Lyra.

Em apoio às autoridades paranaenses, agentes da Coordenadoria de Recursos Especiais (Core), da Polícia Civil do RJ, prenderam Lyra na comunidade da Divineia, no Andaraí, e apreenderam 2 BMWs e uma mala de dinheiro.

Confronto no Fallet

Houve troca de tiros no Morro do Fallet-Fogueteiro, em Santa Teresa. A polícia informou que um traficante que estava com um fuzil morreu na troca de tiros.

Bandidos chegaram a atravessar um ônibus na Rua Barão de Petrópolis, no Rio Comprido, para dificultar a ação dos policiais.

A operação no país
Uma força-tarefa paranaense saiu para cumprir 11 mandados de prisão e 27 de busca e apreensão em endereços em 5 estados. Participam da ação mais de 180 policiais.

De acordo com as investigações, essa organização criminosa distribui drogas do Paraná para Rio de Janeiro, Minas Gerais, Pernambuco e Rio Grande do Sul. Em quatro anos, o bando movimentou mais de R$ 100 milhões em espécie e em transações bancárias para laranjas e empresas de fachada.

Os alvos são investigados por organização criminosa, tráfico de drogas, lavagem de dinheiro e associação para o tráfico.

A ação acontece simultaneamente em 10 municípios de 5 estados: Toledo, Cascavel, Pato Bragado, Marechal Cândido Rondon, Capitão Leônidas Marques e Capanema, no Paraná; Balneário Camboriú, em Santa Catarina; Ribeirão das Neves, em Minas Gerais; e nos municípios de São Paulo e Rio de Janeiro.

Na primeira fase da operação, deflagrada em agosto de 2023, foram presas 15 pessoas, apreendidas 11 armas de fogo e sequestrados aproximadamente R$ 25 milhões em bens móveis, imóveis e dinheiro.

A investigação apontou que a distribuição do entorpecente era feita em caminhões frigoríficos, escolhidos pela dificuldade de fiscalização, já que o rompimento do lacre poderia comprometer o produto.

Os chefes da organização criminosa ostentavam padrão de vida elevado, com apartamentos e casas milionárias, viagens, carros luxuosos e veículos aquáticos.

Fonte: G1

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