Gustavo de Andrade, filho do bicheiro Rogério Andrade, é preso, e pai estava junto, mas ficou livre - Tribuna NF

Gustavo de Andrade, filho do bicheiro Rogério Andrade, é preso, e pai estava junto, mas ficou livre

Gustavo de Andrade, filho do bicheiro Rogerio de Andrade e foragido desde a Operação Calígula, em maio, foi preso nesta quinta-feira (4) em um condomínio em Itaipava, na Região Serrana do Rio. Gustavo também é conhecido como Príncipe Regente, Filho, ou Zero Dois.

Rogério estava ao lado do filho, mas não foi preso por força de uma decisão do ministro Kassio Nunes Marques, do Supremo Tribunal Federal (STF). Na segunda-feira (1), Nunes Marques revogou o mandado de prisão preventiva contra o bicheiro.

A prisão de Gustavo foi feita por promotores do Grupo Especial de Atuação no Combate ao Crime Organizado do Ministério Público do Rio (Gaeco/MPRJ) e por policiais federais. Dois seguranças escoltavam a família.

A Operação Calígula

A Operação Calígula, deflagrada pelo MPRJ no dia 10 de maio, teve mais de 30 denunciados, 14 presos e Gustavo e Rogério como foragidos. O nome de Rogério chegou a constar da lista dos mais procurados da Interpol.

Entre os presos estavam os delegados Marcos Cipriano e Adriana Belém.

Segundo a denúncia do MPRJ que embasou a operação, Rogério Andrade expandia seus negócios de exploração de jogos de azar em vasta área geográfica, mediante a imposição de domínio territorial com violência, além da prática reiterada e sistêmica dos crimes de corrupção ativa, homicídio, lavagem de dinheiro, extorsão e ameaça, dentre outros.

Rogério seria o chefe da organização criminosa que contava ainda com o PM reformado Ronnie Lessa, e a delegada Adriana Belém, que facilitava as ações do grupo.

Gustavo aparece como o número 2 na hierarquia criminosa montada pelo pai. É também chamado de Príncipe Regente.

Prisão revogada

Na segunda, Nunes Marques deferiu uma medida cautelar pedida pela defesa do bicheiro em uma reclamação ao STF, anulando a ordem de prendê-lo expedida pela 1ª Vara Criminal Especializada do Tribunal de Justiça do Rio.

Os advogados de Rogério alegaram que o pedido de prisão, pelo Ministério Público do Rio de Janeiro (MPRJ), foi baseado na apreensão de um celular em 2019 — a defesa sustentou não haver fato novo que o justificasse.

Com G1*

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