Glaidson é alvo de nova operação da PF e do MPF contra fraudes bilionárias com criptomoedas nos EUA - Tribuna NF

Glaidson é alvo de nova operação da PF e do MPF contra fraudes bilionárias com criptomoedas nos EUA

A Polícia Federal (PF) e o Ministério Público Federal (MPF) iniciaram nesta quinta-feira (11) a Operação Flyer One, a quarta fase da Operação Krypytos. Glaidson Acácio dos Santos, o faraó dos bitcoins, que já estava preso, é novamente alvo da força-tarefa.

Desta vez, agentes miram uma “organização criminosa responsável por fraudes bilionárias envolvendo criptomoedas no Brasil e no exterior”.

A PF e o MPF saíram para cumprir cinco mandados de prisão preventiva e quatro mandados de busca e apreensão, nas cidades do Rio de Janeiro e de Cabo Frio, além da inclusão dos alvos, que estão nos EUA, na Difusão Vermelha (red notice) da Interpol. Nesta fase da operação, foram apreendidos 10 veículos de luxo, avaliados em cerca de R$ 6 milhões.

De acordo com a PF, um dos pilotos responsáveis pelo transporte de drogas do cartel de Pablo Escobar, que já tinha sido preso, conseguiu sair do Brasil com um passaporte falso e, nos EUA, estruturou o esquema.

Em solo americano, segundo as investigações, o comparsa de Escobar utilizou documentos falsos para justificar “a profusão de depósitos nas contas da empresa”. Uma das formas era expedir invoices, ou declaração de bens, sem lastro.

A saída dos valores se dava por meio do depósito de criptoativos lastreados no dólar americano, também chamados de stablecoins.

Histórico

Glaidson havia sido preso em agosto de 2021 por crimes contra o sistema financeiro nacional, organização criminosa e lavagem de dinheiro.

Houve ainda outros dois mandados de prisão contra ele, sendo um como mandante de um assassinato e outro pela tentativa do crime.

No fim de maio, o faraó foi indiciado pela Polícia Federal por lavagem de dinheiro.

Também naquele mês, a juíza Juliana Bessa Ferraz Krykhtine, da 4ª Vara Criminal, de Niterói, na Região Metropolitana do Rio, expediu um mandado de prisão contra Glaidson por estelionato.

G1*

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