Garotinho: "Foi dada a largada!" - Tribuna NF

Garotinho: “Foi dada a largada!”

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Por Anthony Garotinho

Mesmo com a diferença entre a visão que tenho com os novos governantes que assumem o país e o estado,não esperem de mim, uma oposição raivosa,nem mesmo torcida para dar errado. O povo brasileiro e do nosso Estado do Rio de Janeiro não aguentam mais!

Viramos uma página no Estado ao desmontar a máquina de corrupção liderada pelo PMDB, que destruiu os serviços públicos,que corrompeu instituições e levou a população a vivenciar níveis impensáveis de desemprego,falência estatal,corrupção generalizada,desmonte das polícias,desmotivação do funcionalismo,caos na saúde,edução e abandono total de nossas universidades.

Nosso Estado virou terra sem lei,onde o patrimônio dos políticos ligados ao grupo no poder cresceu na proporção inversa da renda da população e das finanças públicas.Governantes ricos de um povo pobre! Estado falido, endividado, embora cheio de riqueza e oportunidades!

É preciso retomar uma política de segurança séria, recuperando o programa delegacia legal,implantar os batalhões de defesa social,recuperar a credibilidade do Instituto de Segurança Pública,e não cair na tentação do discurso fácil do faroeste, que levará mais policiais e inocentes a morte!

Bandido bom e bandido preso, essa é a lei e deve ser cumprida, fazendo com que o sistema penitenciário volte a colocar para trabalhar a maioria da população carcerária.

Ensino integral,reduzir ao máximo a participação de organizações sociais na gestão dos hospitais públicos e estimular a arrecadação do estado com programas como o gol de placa,que trocava notas fiscais por ingressos para os jogos de futebol.

O desemprego deve ser combatido com a revisão dos incentivos fiscais desnecessários e a implementação de uma política de atração de indústrias com incentivos ao trabalho e não corrupção,como ocorreu nos governos Cabral e Pezão.

Nossas oportunidades são imensas e me vem à memória o dia primeiro de janeiro de 1999 quando assumi um estado falido, renegociei a dívida, geramos milhares de empregos e a renda per capta do Rio pela primeira vez na história, superou São Paulo.

Existe caminho enquanto existir esperança, embora a tarefa do novo governador seja dura, pois a além das dificuldades do quadro descrito, é sua primeira experiência como gestor público, os nomes de sua equipe,mesclam inexperiência com gente até pouco tempo participante do esquema demolidor do Estado!

Mas sua postura será decisiva no primeiro desvio de finalidade, ditará o tom e devemos acreditar e crer no melhor resultado possível.

No plano nacional as dificuldades também são gigantescas e não serão fáceis os desafios do novo presidente.Os números da economia brasileira são terríveis, o desemprego próximo a 13 milhões de cidadãos e mais 19 milhões vivendo de trabalho precário,bico. O déficit público anunciado de R$ 130 bilhões é falso e em poucos dias o número real será mostrado,está próximo a R$ 200 bilhões.A dívida pública passa de R$ 5 trilhões e a concentração de renda no país atinge níveis recordes.

O Brasil está doente,moral e economicamente!

Além de estar doente no sentido literal da palavra,doenças que já haviam sido banidas como o sarampo voltaram,dengue,doenças cardiovasculares em massa e os hospitais e a prevenção não funcionam.

A violência fez mais de 63 mil pessoas vítimas de homicídio, sistema carcerário explosivo dominado por facções,educação no limbo,um caos!

Não podemos acreditar em soluções simplistas pois já vimos no que resulta.

A elite brasileira fracassou e o país vive níveis de desigualdade de períodos trágicos de sua história.

Somos hoje uma nação sequestrada pelo sistema financeiro e o piloto da economia designado pelo novo presidente é parte dele,do mesmo sistema que nos levou a essa situação insustentável.

Vamos evitar oposição cega,chamar o governo a realidade e jogar o único caminho aceitável, mudar dentro da democracia, criticando com propostas,apresentando caminhos e devolvendo esperança a todos os brasileiros,especialmente os mais pobres. Fé no futuro é o que nos resta.

Alerj

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