Gargalhone, chefe da milícia da Gardênia Azul, é morto na Barra da Tijuca
Policiais do 31º BPM, no Recreio, foram acionados no começo da noite desta terça-feira (2) para checar o corpo de um homem abandonado dentro de um carro em frente ao Mercado do Peixe, na Barra da Tijuca, na Zona Oeste do Rio.
No local foi encontrado o corpo de Leandro Siqueira de Assis, de 46 anos, também conhecido como Gargalhone – um dos chefes da milícia da Gardênia Azul, na Zona Oeste.
O corpo de Gargalhone foi encontrado baleado dentro de um carro, que está registrado em nome de uma locadora de veículos. O local foi isolado e agentes da Divisão de Homicídios da Capital (DHC) foram chamados para apurar as circunstâncias do caso.
Quem é Gargalhone?
Desde 2016, Gargalhone integrava um dos grupos de milicianos que atuava na Zona Oeste da cidade, em especial na região da Gardênia Azul, e tinha ligações com o grupo de Ecko.
Em janeiro de de 2021, ele e seu grupo tomaram as regiões da Praça Seca e do Campinho – que eram dominadas pelo miliciano Macaquinho.
Em maio daquele mesmo ano, ele foi preso pela Delegacia de Repressão às Ações Criminosas e ao Crime Organizado (Draco) em cumprimento a um mandado de prisão.
Em janeiro de 2023, o nome de Gargalhone voltou ao noticiário como sendo um dos integrantes da guerra entre traficantes e milicianos que acontece na Zona Oeste. Ele foi apontado como um dos invasores
Inicialmente ligado à milícia de Zinho – irmão de Ecko, morto em junho de 2021 – , ele perdeu esse apoio para invadir e retomar a Gardênia Azul e Curicica, ambas em Jacarepaguá, e o Terreirão, no Recreio dos Bandeirantes, que estavam sendo chefiadas pelo miliciano André Boto.
Sem apoio de Zinho, Gargalhone e o miliciano Lesk foram pedir ajuda a traficantes da Cidade de Deus, que é vizinha da Gardênia, para levar o plano à frente. A parceria foi firmada e, de acordo com testemunhas, o tráfico conseguiu expandir os negócios para dentro da Gardênia.
Fonte: G1