Desembargador Federal manda soltar todos os presos da Operação Fiat Lux - Tribuna NF

Desembargador Federal manda soltar todos os presos da Operação Fiat Lux

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O desembargador Ivan Athié, do Tribunal Regional Federal da 2ª Região, revogou a prisão temporária de 12 pessoas, alvos da Operação Fiat Lux, autorizada pelo juiz Marcelo Bretas e que descobriu novos acertos de propina na Eletronuclear.

“A prisão temporária, nos termos em que decretada, viola o princípio constitucional da não autoincriminação e da presunção de inocência”, escreveu na decisão.

A operação ocorreu na manhã de hoje e tinha como principal alvo o ex-ministro das Minas e Energia entre 2005 e 2007, Silas Rondeau.

Os alvos foram:

  • Silas Rondeau, ex-ministro de Minas e Energia, apontado como principal fiador de Othon Pinheiro no comando da Eletronuclear;
  • Ana Cristina da Silva Toniolo, filha do almirante Othon Pinheiro, teria auxiliado na lavagem de dinheiro;
  • Aníbal Gomes, deputado licenciado que, segundo o MPF, ajudou Silas Rondeau a manter Othon Pinheiro no comando da Eletronuclear;
  • Luis Carlos Batista de Sá, ex-assessor de Aníbal Gomes, auxiliava o político no recebimento de propina, segundo as investigações;
  • Paulo Arruda, ligado aos doleiros Vinícius Claret (Juca Bala) e Claudio Barbosa (Tony), teria ajudado Othon Pinheiro a abrir offshore para depósito de propinas;
  • Nelson Aristeu Caminada Sabra, sócio de uma das empresas que intermediavam pagamento de propina a Othon Pinheiro, segundo o MPF;
  • Álvaro Monteiro da Silva Lopes, junto com Nelson, representante de empresas usadas para intermediação dos pagamentos de propina;
  • Pérsio José Gomes Jordani, ex-diretor de Planejamento da Eletronuclear, repassaria a representantes de empresas informações sobre contratos que poderiam ser fechados com propina;
  • João Lúcio dos Reis Filho, ex-diretor da Aceco, uma das empresas que pagou propina por contrato na Eletronuclear;
  • Sérgio Mauro Letichevsky, representante da Marte Engenharia, que pagou propina por aditivos na Eletronuclear;
  • José Eduardo Telles Villas,  representante da Marte Engenharia, que pagou propina por aditivos na Eletronuclear;
  • Patrício Junqueira, representante da Rovsing Dynamics, teria intermediado propina num contrato de R$ 1,6 milhão na estatal.
Alerj

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