Casal é morto após ser sequestrado e torturado
Um homem foi preso, nesta segunda-feira (17), pela morte de um casal que foi sequestrado, torturado e baleado, em Casimiro de Abreu, no interior do Rio. O caso aconteceu no último domingo (16), quando João Vitor Pereira e Larissa Batista Pinheiro, ambos de 20 anos, estavam em uma pousada no bairro Jardim Miramar, no distrito de Barra de São João. O suspeito, identificado apenas como Paulo, foi localizado na comunidade do Arroz, na mesma região do crime. As informações são do ‘RJ Inter TV’ da TV Globo.
De acordo com as investigações, o casal foi levado de carro por dois homens para uma região de mata, no loteamento conhecido como Tigres, onde foram torturados e baleados. João Vitor foi encontrado já sem vida e Larissa chegou a ser socorrida por uma equipe de resgate de Barra de São João, mas morreu depois de dar entrada em uma unidade de saúde municipal. Segundo o delegado titular da 128ª DP (Rio das Ostras), Ronaldo Cavalcante, o crime foi motivado pela disputa de facções rivais pelo controle da comunidade do Arroz.
“A Polícia Civil, através de um trabalho de inteligência, conseguiu vincular o suspeito em questão ao duplo homicídio. Ele e seus comparsas são responsáveis pela tentativa de tomada da comunidade do Arroz, que estaria sob influência da facção TCP. Paulo pertence ao Comando Vermelho e se valia dessas ações, através de homicídios, ameaças, para se estabelecer efetivamente na comunidade do Arroz. Então, a motivação teria sido, justamente, essa disputa pela hegemonia do tráfico de drogas no local”, afirmou o delegado ao ‘RJ Inter TV’.
No momento da prisão do suspeito, foram apreendidos roupas camufladas e uma pistola de 9 mm, mesmo calibre das cápsulas encontradas no local do crime. Em nota, a Polícia Civil informou a perícia foi realizada e dois projéteis foram retirados dos corpos das vítimas e passarão por confronto balístico. O preso vai responder por duplo homicídio qualificado, tortura e porte de arma com numeração raspada. Ainda não há informações sobre os sepultamentos das vítimas.
Fonte: O Dia