Pesquisa: 66% desconfiam de políticos enquanto 64% acreditam em professores
Políticos, ministros (e funcionários de gabinetes) e banqueiros são as categorias profissionais menos confiáveis na avaliação dos brasileiros, de acordo com a pesquisa inédita “Confiabilidade Global”, feita pela Ipsos com mil brasileiros entrevistados entre 26 de maio e 9 de junho.
No mesmo período, cidadãos de outros 30 países também foram questionados a respeito dos profissionais em que mais acreditam. No Brasil, a desconfiança em relação aos políticos atingiu 66% dos pesquisados (a média global foi de 60%).
O índice negativo foi de 55% por aqui para ministros e funcionários de gabinete (ante 53% no mundo), e de 49% para os banqueiros (38% na ponderação entre países). Padres, pastores e líderes religiosos vieram em seguida, com 39% de descrença entre os brasileiros (abaixo da média global, de 40%).
O “top cinco” ficou completo com os juízes, cujo índice de desconfiança da população foi de 38% (lá fora, o patamar foi de 31%).
Invertendo o polo, os profissionais mais confiáveis na visão dos brasileiros são os professores (64%); os cientistas (59%); e os médicos (56%) — todos com índices acima da média global, exceto a comunidade médica (58% de avaliação positiva, se considerados os outros 30 países).
Ainda segundo a Ipsos, o Brasil se destaca como o terceiro país que mais confia em seus professores, ficando atrás somente de Indonésia (74%) e Chile (64%). As nações que confiam nos docentes de maneira menos expressiva são Japão (20%); Coreia do Sul (34%) e Polônia (38%).
Fonte: Blog do Lauro Jardim, O Globo