Funcionários do Bradesco lavaram quase R$ 1 bilhão com 'chequinhos' e 'boletos bancários', diz MPF - Blog do Ralfe Reis

Funcionários do Bradesco lavaram quase R$ 1 bilhão com ‘chequinhos’ e ‘boletos bancários’, diz MPF

Alvos de mais uma etapa da Lava Jato no Rio na manhã desta terça-feira (28), o doleiro Júlio Andrade e os gerentes do Bradesco Tânia Fonseca e Robson Silva são suspeitos de ter ajudado a lavar R$ 989,6 milhões por meio do sistema bancário.

A pedido do Ministério Público Federal (MPF), a 7ª Vara Federal do Rio de Janeiro determinou a prisão preventiva de Júlio e a temporária de Tânia e Robson. O MPF investiga a participação dos três no esquema exposto nas operações Eficiência e Câmbio, Desligo, comandado pelos doleiros Vinícius Claret e Cláudio Barbosa, operadores de Sérgio Cabral.

De acordo com o MPF, as investigações revelaram que Júlio, Tânia e Robson eram peças importantes em sofisticado esquema de lavagem de dinheiro, que funcionava por meio da compensação de cheques do varejo (“chequinhos”) e pagamento de boletos bancários. O esquema desbaratado servia para geração de reais em espécie que, posteriormente, eram vendidos a empresas que desejavam esfriar recursos.

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