Poder paralelo: tráfico e milícia continuam cobrando taxas de candidatos
Líderes comunitários de áreas dominadas pela milícia e pelo tráfico de drogas na Baixada Fluminense já receberam o recado: devem avisar aos candidatos que, tendo ou não caixa dois, a cobrança de taxas para fazer campanha continuará.
Na última eleição municipal, o passaporte para livre acesso chegou a custar R$ 120 mil em alguns bairros do Rio.
Roteiro
As piores áreas na Baixada para os candidatos trabalharem são: Belford Roxo, Nova Iguaçu (bairros ao longo da Estrada de Madureira, com atenção especial para o trecho que vai de Lagoinha até o KM-32) e Itaguaí.
Das três cidades, a mais preocupante é Itaguaí, onde a expectativa é de que a cobrança seja pesada — e tanto pelo tráfico quanto pela milícia.
Subterritórios
Já em Nova Iguaçu, traficantes e milicianos se uniram numa espécie de consórcio: dividiram as áreas e implantaram uma tabela de cobrança.
A turma já está sentindo na pele, principalmente nos bairros que fazem limite com a Zona Oeste do Rio.
Fonte: Extra, Extra