27/07/2024
Polícia

Bicheiro Capitão Guimarães é preso por homicídio por agentes da PF e do MPRJ

O contraventor Aílton Guimarães Jorge, conhecido como Capitão Guimarães, foi preso por homicídio por agentes da Polícia Federal (PF) e do Ministério Público do Rio de Janeiro em uma operação na manhã desta quarta-feira (7).

Até às 7h50, duas pessoas tinham sido presas por policiais federais do Grupo de Investigações Sensíveis (GISE/FACÇÕES) e por homens do Gaeco. Ao todo, os agentes visam cumprir três mandados de prisão e outros 17 de busca e apreensão.

Capitão Guimarães é um dos principais contraventores do Rio e suspeito de ser o mandante do assassinato do pastor Fábio de Aguiar Sardinha, 41 anos, morto em frente ao pai em um posto de gasolina em julho de 2020, no Colubandê, em São Gonçalo, na Região Metropolitana do Rio. A suspeita é que Fábio tenha desviado dinheiro da quadrilha do Capitão Guimarães.

No dia do crime, de acordo com a Polícia Militar, a vítima teria chegado ao posto de combustível junto do seu pai para abastecer o carro e foi abordado por dois homens a bordo de uma motocicleta.

Durante a ação dos criminosos, Sardinha foi atingido e não resistiu aos ferimentos. O pai da vítima não sofreu nenhum ferimento durante a ação dos bandidos.

Durante a prisão na manhã desta quarta, os agentes ainda encontraram um fuzil na casa do Capitão Guimarães.

Os investigados são suspeitos de atuarem na organização criminosa, que monopoliza a exploração do jogo do bicho, máquinas caça-níqueis e outras apostas.

A Operação Sicário tem este nome pois o termo significa matador de aluguel ou quem é contratado para matar alguém.

A Operação Sicário conta com 120 policiais federais envolvidos. Capitão Guimarães está sendo encaminhado para a sede da Polícia Federal, na Zona Portuária do Rio.

Prisão há 10 anos

Em 2012, Capitão Guimarães também chegou a ser preso junto com dois outros contraventores do Rio: Anísio Abraão David, o Anísio, e Antônio Petrus Kalil, o Turcão.

Os três foram presos na Operação Hurricane acusados de lavagem de dinheiro e corrupção de agentes públicos.

Alerj

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *