Prefeitura de SFI afirma que vai afastar mediadora que teria agredido aluno autista
A Prefeitura de São Francisco de Itabapoana, no Norte Fluminense, informou nesta quinta-feira (20) que vai afastar a mediadora suspeita de agredir um menino de 5 anos com Transtorno do Espectro Autista (TEA) em uma unidade pré-escolar do município. O caso teria acontecido no último dia 12, na Creche Municipal Jalily Pinheiro Acruche, mas se tornou público apenas na quarta, quando a mãe fez uma denúncia nas redes sociais.
A mãe do aluno teria percebido as agressões ao notar hematomas no corpo da criança. “Dia 12 de abril meu filho autista de 5 anos foi para a creche e depois a mediadora entregou meu filho nessa situação. Todo roxo, cheio de hematomas”, escreveu.
Ainda segundo a mãe, ela teria denunciado o caso à direção da unidade, mas nada teria sido feito. “Acionei os responsáveis e até hoje ninguém fez nada. Mães, cuidem dos filhos, observem bem, pois eu estou vivendo esse trauma que jamais pensei em passar na minha vida. Humilhação total. Meu filho hoje se encontra com o psicológico abalado. E sem estudar”, afirmou.
Em nota encaminhada à redação do J3News, a Prefeitura de São Francisco de Itabapoana se solidarizou com a família do estudante, afirmou que presta assistência à criança e que a secretaria municipal de Educação e Cultura (SMEC) “atuará para garantir que fatos como esse não se repitam”.
Veja a íntegra da nota abaixo:
“A Prefeitura de São Francisco de Itabapoana solidariza-se com a família do estudante da Creche Municipal Jalily Pinheiro Acruche e destaca que este tipo de ocorrência não condiz com o lema da Secretaria Municipal de Educação e Cultura (SMEC), que é ‘Educando com Amor’. O órgão atuará para garantir que fatos como esse não se repitam.
De acordo com o Setor de Inclusão da SMEC, a mãe da criança recebeu suporte de psicopedagoga, que ofereceu, inclusive, a opção por atendimento domiciliar. Além disso, a coordenadora do setor e o fonoaudiólogo responsável pelo atendimento do estudante mantiveram contato com ambos. Outra iniciativa do departamento foi uma averiguação dos fatos diretamente na creche.”
Fonte: JTV
